Atualmente, o ozempic tem uma popularidade muito grande. Ele é usado para controlar o diabetes tipo 2, mas também como remédio para ajudar na perda de peso. Cada vez mais, pessoas começaram a usar o medicamento para perder peso porque, além de estimular a produção de insulina, ele provoca a sensação de saciedade. No entanto, um ponto “chato” do remédio é sua produção ser de uma única empresa, mas essa realidade está prestes a mudar com o tão sonhado genérico do ozempic .
Isso acontecerá porque a patente do medicamente vence em março de 2026 e farmacêuticas nacionais, como a Cimed, EMS, Eurofarma e Hypera têm projetos para produzir o genérico do ozempic.
O interesse múltiplo é compreensível, visto que os medicamentos análogos do GLP-1, como o semaglutida, liraglutida, tirzepatida e dulaglutida , movimentam, apenas no Brasil, aproximadamente , R$ 3 bilhões em vendas anualmente.
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Como dito, várias farmacêuticas nacionais miram para isso se tornar realidade e cada uma tem um genérico para chamar de seu.
Cimed
Os planos da Cimed, com a chegada a uma receita de R$ 10 bilhões, é colocar a semaglutida em seu portfólio. Em 2026, a farmacêutica quer contar com um genérico do ozempic, já chamado por João Adibe Marques, presidente da empresa, de “canetinha amarela”.
EMS
Ela é uma das farmacêuticas nacionais mais avançadas nesse tema. Além de um investimento de mais de R$ 1 bilhão na fabricação nacional de liraglutida, o laboratório quer a aprovação com o FDA para vender, também, nos EUA.
Eurofarma
Essa farmacêutica é presente no mercado de diabetes e espera o fim da patente do ozempic, mas o foco dela é maior, na categoria como um todo. “Do ponto de vista de estratégia de portfólio, faz sentido ter opções em várias classes terapêuticas de diabetes”, afirmou Luis Henrique Boechat, diretor de assuntos médicos e regulatórios.
Hypera
Conforme a própria empresa, ela tem planos de incluir a molécula em seu pipeline, mas não deu detalhes sobre como fará isso. A farmacêutica disse somente que “é parte de nossa estratégia buscar o pioneirismo no lançamento de cópias no Brasil, ampliando o acesso da população à saúde”.
Fonte: Panorama farmacêutico
Imagens: Metrópoles