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Tremores nos EUA alertam sobre a possibilidade de erupção do maior vulcão do país

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O mês de junho foi um período de intensa atividade para o vulcão Yellowstone. Só durante o mês passado, foram registrados um total de 73 terremotos. Esse número é um recorde de tremores. Algo que tem levado algumas pessoas a temerem que uma erupção vulcânica, do maior vulcão dos Estados Unidos, esteja se formando.

Na atualização mensal do vulcão Yellowstone, o US Geological Survey divulgou os dados onde mostram que as erupções, explosões hidrotermais e terremotos quebraram recordes nesse período. As estações sismográficas do parque registraram 73 terremos só nesse período. No mês de abril, foram 63 tremores. A intensa atividade do vulcão tem deixado alguns cientistas preocupados.

No caso de uma erupção do gigante vulcão americano, uma catástrofe de caráter mundial se abateria sobre o país, afirmam os especialistas. Na verdade, o vulcão de Yellowstone é saída de um gigantesco lago de magma subterrâneo localizado no parque. O parque nacional de Yellowstone fica em uma área entre os estados de Wyoming, Montana e Idaho. Por isso, toda essa tensão em volta da atividade intensa do vulcão.

O vulcão

Os novos dados, divulgados pelo US Geological Survey, mostram uma série de pequenos terremotos registrados no último mês. Os 73 tremores quebraram recordes, já que foi a maior incidência de terremotos na região nos últimos tempos. Segundo alguns cientistas, essa grande incidência pode indicar que a caldeira estaria a ponto de estourar.

O vulcão de Yellowstone fica situado no noroeste do país, entre os estados de Wyoming, Montana e Idaho. Mesmo que os tremores não tenham sido de grande magnitude na escala de Richter, o que preocupa não é a potência desses abalos, mas sim a quantidade.

Uma grande incidência de tremores fracos nos arredores do vulcão poderia ser um indicativo da sua próxima erupção. Foi o que afirmou o professor de Geologia da Universidade de Portland, Scott Burns. “Se há abalos sísmicos por baixo de um vulcão ativo, existe a hipótese que a magma está se movendo por baixo”, explicou o professor.

Erupção do vulcão

De acordo com Robert B. Smith, professor de Geologia e Geofísica da Universidade de Utah, a explosão do supervulcão levaria a uma “devastação completa e inimaginável” e cobriria de cinza toda aquela região dos Estados Unidos. A nuvem de cinzas seria tão densa que impossibilitaria a circulação do transporte aéreo. Além de trazer problemas com o fornecimento mundial de alimentos. Ou seja, uma verdadeira catástrofe.

Mas, nem todos os cientistas acreditam nessa teoria. Outros especialistas desmentem essa ideia de erupção próxima da caldeira do vulcão. Jamie Farrell, doutor em Geofísica pela Universidade de Utah, afirma que esses abalos são bem comuns nos arredores do vulcão. E que, além disso, também fazem parte do seu ciclo natural.

A última erupção da caldeira, que se tem conhecimento, aconteceu há 700 mil anos atrás. Cientistas estimam que erupções nesse vulcão se repetem a cada um milhão de anos. Nesse caso, não seria por enquanto uma erupção devastadora.

Embora tenha se espalhando nas redes sociais uma mensagem de destruição, tanto a US Geological Survey quanto o Observatório do Vulcão Yellowstone garantem que o supervulcão não está apresentando sinais de atividade incomum. Então, não há com o que se preocupar.

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