Isso foi o que aconteceu com os animais situados na região de Chernobyl

A região de Chernobyl é um local que ganhou a fama de assustador e uma terra cheia de assombrações e muita radioatividade.

O acidente aconteceu no ano de 1986 e, mesmo com três décadas depois, a precipitação radioativa ainda continua afetando todas as formas de vida existentes por lá.

E isso tem acontecido, principalmente, com as árvores e os animais. Segundo uma pesquisa feita no local pela revista relatórios científicos, os animais que vivem dentro da zona de exclusão já estão desenvolvendo altas taxas de catarata e outras doenças por conta do alto nível de radiação.

Por ser um ataque ao sistema imunológico, a catarata acontece por conta de uma diminuição na quantidade de luz que atinge a nossa retina. Em casos mais graves, ela pode causar até a cegueira total.

E a exposição à alta radiação ultravioleta tem acelerado o processo de formação da catarata nos animais.

Segundo a publicação, os antioxidantes são um dos principais responsáveis. A alta exposição tem causado um grande desequilíbrio entre os níveis de moléculas reactivas, como o oxigênio, que é produzido durante as reações químicas internas e de defesa natural no nosso corpo.

Esse efeito provocou um processo que os cientistas acabaram chamando de estresse oxidativo. Os especialistas juntaram 80 ratazanas de cerca de mais de 41 locais diferentes na zona de Chernobyl, por conta das variações da radioatividade.

Segundo a conclusão dos estudos, as fêmeas possuem uma baixa taxa de fertilidade e os ratos silvestres que provinham de regiões em que a radiação era dada como a mais alta(59,70 microsieverts por hora), tinham uma probabilidade maior de frequência de catarata.
A área onde ocorreu a sequência da explosões na usina nuclear é de cerca de 30km (18,6 milhas) e, mesmo com a evacuação ocorrida na época, alguns seres humanos e animais ainda continuam morando na zona.

Para entrar nessa área de exclusão, são necessários scanners de corpo inteiro obrigatório das pessoas, tanto na saída, quanto na entrada, para garantir que os visitantes não tenham absorvido níveis além do aceitável de radiação.

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