Curiosidades

Metano da lua de Saturno pode ser um sinal de vida, segundo estudo

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Desde que o mundo é mundo, os primeiros humanos já eram fascinados pelo céu e pelos astros que eram vistos. Conforme a tecnologia foi avançando e o pensamento científico também foi sendo mais elaborado, o encanto pelo espaço e pelos ambientes, ao redor do universo, apenas aumentaram. É claro que, com o fascínio pelo espaço e com o aumento de recursos, o fascínio pela possibilidade de existir vida fora da Terra também cresceu.

Desde muito tempo, somos condicionados pelos filmes a acreditar que talvez exista a possibilidade de haver vida inteligente, em outro lugar no universo. Muitas pessoas são fascinadas por essa possibilidade e dedicam suas vidas, para achar vida fora da Terra.

Um exemplo dessa procura aconteceu quando a sonda Cassini-Huygens mergulhou no interior da lua de Saturno, Enceladus, e detectou uma coisa inesperada. A sonda detectou uma coleção  compostos que também estão associados com as fontes hidrotermais no fundo dos oceanos na Terra.

Metano

Os astrobiólogos ficaram intrigados, em particular, com a quantidade de metano que parecia ser bem alta. Mesmo assim, ainda era possível que os processos geoquímicos conhecidos pudessem ser os responsáveis por essa abundância.

Contudo, esse não é o caso. Os cientistas determinaram que nenhum processo conhecido pode estar bombeando essa quantidade de metano observada sendo expelida de Enceladus. Isso quer dizer que pode ser de um processo desconhecido, ou então ser de origem biológica.

“Queríamos saber: Será que micróbios semelhantes à terra, que ‘comem’ o di-hidrogênio e produzem metano, explicam a quantidade surpreendentemente grande de metano detectada pela Cassini? A busca por tais micróbios, conhecidos como metanógenos no fundo do mar de Enceladus exigiria missões de mergulho profundo extremamente desafiadoras que não estão à vista há várias décadas”, disse o biólogo Regis Ferriere, da Universidade do Arizona.

Entretanto, não é porque ainda não é possível ir até a região e fazer uma coleta que os pesquisadores não tenham outras ferramentas para descobrir as coisas. Então, eles se voltaram para a modelagem matemática usando vaiáveis conhecidas, que são os processos que produzem metano aqui em nosso planeta.

Essa lua de Saturno é um lugar fascinante. Ela está longe do sol e é blindada por uma grande e espessa camada de gelo. Contudo, embaixo desse gelo est girando um vasto oceano que pode ter correntes e ingredientes necessários para a vida.

Observações

 

Poderia se imaginar que um oceano tão longe do sol poderia ser frio demais para suportar vida. Mas as forças planetárias das marés podem estar mantendo-o aquecido. E isso não somente ajudaria a evitar que o oceano congelasse, como também poderia significar a presença de fontes hidrotermais.

Então, se as fontes hidrotermais estiverem presentes em Enceladus, e todos os sinais parecem indicar que realmente elas estão, isso quer dize que elas poderiam sustentar a vida mais ou menos como nós a conhecemos.

“Obviamente, não estamos concluindo que existe vida no oceano de Enceladus. Em vez disso, queríamos entender o quão provável seria que as fontes hidrotermais de Enceladus pudessem ser habitadas por microrganismos semelhantes à Terra. Muito provavelmente, os dados da Cassini nos dizem, de acordo com nosso modelos”, disse Ferriere.

“E a metanogênese biológica parece ser compatível com os dados. Em outras palavras, não podemos descartar a ‘hipótese de vida’ como altamente improvável. Para rejeitar a hipótese de vida, precisamos de mais dados de missões futuras”, concluiu.

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