Nadadora profissional estadunidense desmaia em piscina

A última semana foi marcada por diversos acontecimentos, sendo um deles o Mundial de Esportes Aquáticos. O evento, que acontece em Budapeste, na Hungria, chamou atenção não só pelo talento dos atletas, mas por uma cena chocante. Isso porque, nas competições da quarta-feira (22), Anita Álvarez, atleta dos Estados Unidos, passou mal e desmaiou na piscina logo após sua apresentação.

Considerando o perigo da situação, a atleta foi resgatada pela própria técnica, Andrea Fuentes. Ao finalizar a apresentação, que era na final do nado artístico, a técnica Andrea percebeu que Anita Álvarez não emergia da água. A verdade é que ela não conseguia emergir, já que havia desmaiado, ficando dois minutos sem respirar.

Assim, de acordo com o jornal Marca, da Espanha, Fuentes apontou que os salva-vidas presentes no local não estranharam a falta de atividade da atleta, não esboçando reação mesmo com o tempo que Anita estava dentro da água. Vale destacar que eles só poderiam entrar na água com o sinal dos árbitros.

Então, foi nesse momento que a treinadora decidiu tomar uma decisão que acabaria salvando a vida da nadadora de apenas 25 anos. Por isso, as imagens do resgate viralizaram nas redes sociais ao longo da última semana.

Além disso, essa não seria a primeira vez que a nadadora precisou resgate durante uma prova. Isso porque, durante a qualificação para a Olimpíada, em Barcelona, em 2021, Anita Álvarez também passou mal, recebendo ajuda de sua treinadora.

Boletim médico

OLI SCARFF / AFP

Foi somente depois da atitude de Fuentes que um salva-vidas pulou na água e auxiliou no resgate na última quarta-feira. Após ser retirada da água, levaram Anita para realizar exames. Assim, no início da noite, divulgou-se seu boletim médico para as pessoas preocupadas com seu estado de saúde.

Em nota, a equipe de natação dos Estados Unidos garante que Anita Álvarez se encontra bem e que “todos os sinais vitais estão normais – frequência cardíaca, oxigênio, níveis de açúcar, pressão arterial, etc”.

“Anita está bem e tirando o dia para descansar. Ela foi avaliada pelo médico da equipe e pelos serviços médicos da competição. Ainda falta um teste no Mundial de 2022 e decidirá se ela se sente bem para competir amanhã, se receber autorização médica”, disse Alyssa Jacobs, porta-voz da equipe.

Atletas encontram fins trágicos

No mundo dos esportes, se machucar é algo que faz parte do dia a dia. Porém, o que não é comum em competições esportivas é a morte. Considerando todas as medidas de segurança que tomam para evitar danos à saúde, como o equipamento de proteção e médicos de standby, é difícil imaginar uma pessoa falecendo em decorrência de um esporte.

Ainda assim, isso já aconteceu em diversas ocasiões.

Todd Skinner

Reprodução/ fineartamerica.com

Em outubro de 2006, Todd Skinner, de 47 anos, estava fazendo rapel no Leaning Tower, no parque nacional de Yosemite, quando ele se desconcentrou de sua corda e caiu por cerca de 150 metros, falecendo no impacto.

Assim, alpinistas consideram esse tipo de acidente totalmente evitável, mas o parceiro de Skinner disse que o equipamento do homem parecia estar em más condições quando começaram a subir o Leaning Tower.

Becky Zerlentes

Reprodução/ smh.com.au

Não é surpresa que dezenas de lutadores já morreram no ringue por conta de golpes demais do oponente. Contudo, Becky Zerlentes se tornou a primeira lutadora a morrer em uma luta noticiada.

A professora universitária de 34 anos estava competindo com todo o equipamento necessário numa luta de Golden Gloves em Denver, 2005, quando recebeu um soco na cabeça de Heather Schmitz. Então, Zerlentes, que já era campeã no campeonato regional de Golden Gloves, caiu e nunca voltou à consciência, se tornando vítima do esporte.

Fonte: R7