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Nossa galáxia já morreu e estamos vivendo sua ‘segunda’ vida, entenda

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Após analisar a composição química das estrelas de nossa galáxia, um cientista chegou a conclusão de que a Via Láctea já teria morrido e depois “ressuscitado”. As estrelas podem ser divididas em dois grupos baseado em suas composições. Sendo o primeiro grupo mais abundante em elementos como oxigênio, magnésio, enxofre, cálcio e titânio, chamados de elementos α.

Já o segundo grupo, além de ter menos desses elementos é vantajosamente abundante em ferro. E isso indica que algo de diferente aconteceu nos estágios de suas formações. Masafumi Noguchi, da Universidade de Tohoku, no Japão, é o responsável por essa análises.

Via Láctea zumbi?

Segundo ele, as duas populações representam diferentes períodos de formação estelar. Sendo um período de inatividade, onde não há formação de estrelas. Ele se baseou na teoria de fluxo frio, que foi proposta em 2006. Ele modelou então, a evolução da Via Láctea em um período de 10 bilhões de anos.

No primeiro estágio, segundo a pesquisa do cientista japonês, a galáxia acumula gás frio do exterior. Depois de acumulado, esse gás formará a primeira geração de estrelas. Após alguns milhões de anos, algumas dessas estrelas terão morrido, propagando elementos α por toda galáxia e que serão incorporados a novas estrelas.

Porém, segundo ele, a Via Lactea teria “morrido” por volta dos 3 bilhões de anos. “Quando as ondas de choque apareceram e aqueceram o gás a altas temperaturas há 7 bilhões de anos, o gás parou de fluir para dentro da galáxia e as estrelas pararam de se formar”, escreveu o cientista.

Durante esse período de inatividade, que durou cerca de 2 bilhões de anos, uma segunda fase de supernovas aconteceu. E é nesse momento que o ferro é formado e expelido no espaço. Quando os gases esfriaram e começaram a formar novas estrelas novamente, elas tinham um percentual de ferro muito maior do que a geração anterior. E dentre elas está incluso o nosso Sol.

O modelo estipulado por Noguchi é bastante semelhante às pesquisas sobre nossa galáxia vizinha, Andromeda. Um estudo de 2017, revelou que a formação de estrelas por lá também aconteceu em dois momentos distintos, com um período de inatividade no meio.

Dessa forma, o modelo apresentado pelo cientista japonês sugere que os modelos de evolução das galáxias que conhecemos precisem ser reavaliados e que este período de inatividade trata-se de um padrão para as grandes galáxias.

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