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Nova HQ do Hulk mostra que o herói pode ser aterrorizante

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Antes da Marvel Studios começar a soltar tantos filmes de super-herói por ano, ela não tinha personagens tão conhecidos do grande público. Apesar disso, é seguro afirmar que Hulk sempre esteve nessa lista. Bruce Banner foi criado por Stan Lee e Jack Kirby no começo da década de 1960. Ele não foi planejado para ser um herói de destaque e muito menos verde, diga-se de passagem. Sua cor caraterística foi resultado de um erro de impressão: a princípio, Hulk era cinza, porém, na época, a impressora não reconheceu a coloração. Nem sempre os erros são ruins…

A criação e a relação entre Bruce Banner e Hulk foram inspiradas em Dr. Jekyll e Mr. Hide. Os dois fazem parte do clássico literário O Médico e o Monstro, escrito por Robert Louis Stevenson. Assim como acontece com os personagens do livro, a criatura é o alter ego de Bruce Banner. Ele foi despertado após o acidente do cientista envolvendo radiação gama. Desde então, ele vive uma luta interna contra seu próprio demônio. Apesar da complexidade do conceito em ter duas mentes abitando o mesmo corpo, poucas vezes pudemos ver histórias que realmente abordaram a situação de forma, no mínimo, interessante. Um equívoco que o roteirista Al Ewing tentará mudar.

O Hulk que vale!

Embora muito querido pelos fãs, ao longo dos anos Hulk se tornou apenas um gigante bobão. Com mentalidade e comportamentos infantilizados, o personagem contribui para as batalhas, mas suas histórias não contêm tanta profundidade como poderiam ter. Em Immortal Hulk, o escritor Al Ewing e o ilustrador Joe Bennet,  parecem, finalmente, conceder uma trama mais densa ao personagem.

Na nova série da Marvel Comics, Hulk, enfim, é representado como uma criatura consciente dos acontecimentos ao seu redor. O personagem está em sua melhor forma, mais inteligente, estrategista, atrevido e bem violento. No primeiro volume da história de Ewing, Bruce é assaltado em um posto de gasolina em West Virginia. O infrator tem apenas 12 anos de idade e, além de atirar no cientista, também atinge o pai. Ao cair da noite, Hulk emerge e vai em busca do menino. Uma vez frente a frente com ele, a criatura demonstra todo seu poder de intimidação, apenas conversando. Uma situação não vista há tempos. Não houve insinuação de mortes, porém não precisa haver sangue para existir violência. Testemunhar um Hulk articulador e sombrio pode ser tão interessante quanto sua versão “smash”.

Com capa de Alex Ross, Immortal Hulk #1 foi lançado nos Estados Unidos no início de junho.

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