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O exemplo dessa garotinha é a prova de que a ciência realmente faz milagres

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Pesquisadores dos Estados Unidos relataram o que pode ser visto como praticamente um milagre protagonizado por uma garota de apenas 2 anos de idade. Depois de se afogar e sofrer morte cerebral, a menina foi ressuscitada e teve os danos cerebrais revertidos a partir de uma terapia realizada com oxigênio.

Depois de morrer, a criança ficou sem batimentos cardíacos por duas horas e sofreu com atrofia cerebral. Os médicos conseguiram trazê-la de volta à vida, mas ela não conseguia mais falar, andar ou responder a estímulos de fala apesar de se contorcer e balançar a cabeça com frequência.

De uma forma incrível e surpreendente, os danos sofridos pelo cérebro da garota foram revertidos a partir de tratamentos de oxigênio realizados pelas equipes do Centro de Saúde LSU, em Nova Orleans, e da Universidade de Dakota do Norte.

“O crescimento alarmante do tecido nesse caso ocrreou porque nós fomos capazes de intervir rapidamente em uma criança em crescimento, antes de uma degeneração a longo prazo”, explicou o especialista em tratamentos hiperbáricos Paul Harch, da Escola de Medina da LSU.

Eden Carlson se afogou em fevereiro de 2016, quando conseguiu escapar de seu cercadinho durante o banho da mãe, saiu de casa e acabou caindo na piscina da família. Ela ficou na água por cerca de 15 minutos antes de ser encontrada pela mãe e, apesar das massagens cardíacas realizadas na hora, só voltou à vida duas horas depois, no hospital.

Depois de receber cuidados especiais na internação que durou 48 dias, a menina foi liberada, mas por conta dos danos e dos efeitos que eles causaram no comportamento da menina, o Dr. Harch sugeriu as terapias com oxigênio na intenção de “acordar” o cérebro da criança.

A oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade de tratamento que consiste em fazer o paciente respirar oxigênio 100% puro, enquanto é submetido a uma pressão equivalente a duas ou três vezes a pressão atmosférica do nível do mar. Ao fazer isso, a quantidade de oxigênio no sangue do paciente aumenta, restabelecendo os níveis normais do gás na corrente sanguínea e recuperando tecidos danificados.

No caso de Eden, ela recebeu uma variação semelhante do tratamento que durou 45 dias. Com duas sessões diárias de 45 minutos, a garota recuperou seu estado de alerta, reduziu os espasmos e recuperou os movimentos dos braços e das mãos. Além disso, voltou a falar, rir e conseguir comer normalmente.

Depois de cerca de três semanas de tratamento, Eden foi transferida para as instalações de LSU, onde passou a ser tratada dentro de uma câmara hiperbárica. Com apenas dez sessões, ela já estava praticamente de volta ao normal, de acordo com a própria mãe. Aí, ela começou a fazer fisioterapia para recuperar os movimentos perfeitamente.

Com 39 sessões completas, ela já andava normalmente e sua fala já estava melhor do que quando ela se afogou. Os tratamentos acabaram mostrando evolução em testes neurológicos e mostrou a recuperação de suas funções cognitivas e motoras.

O tratamento foi concluído depois de 162 dias do acidente. Nesse momento, exames mostraram que o cérebro ainda ficou com danos residuais, mas a garota passou pela reversão quase completa da atrofia cerebral.

Ainda que a equipe não entenda completamente todos os processos da recuperação de Eden, ficou claro que os tratamentos com oxigênio podem ser eficientes na redução de inflamações e recuperação de células nervosas. Os médicos reconheceram que ainda é impossível tirar conclusões pelo caso singular, mas acreditam que a combinação dos tratamentos diferentes pode ter colaborado com o sucesso da recuperação.

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