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O misterioso caso do gênio matemático “sem cérebro”

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Dr. John Lorber (1915-1996), foi um neurologista e professor na Universidade de Sheffield, no Reino Unido. Na década de 1970, um médico do campus pediu para ele examinar um estudante (que a identidade não foi revelada ao público) cuja cabeça era um pouco maior do que o normal. Ele percebeu que a espessura de do tecido cerebral entre os ventrículos e a superfície cortical (normalmente 4,5 centímetros), não existia e seu crânio era preenchido principalmente com um líquido cérebro-espinhal.

O homem tinha hidrocefalia, uma condição na qual o líquido cefalorraquidiano, em vez de circular ao redor do cérebro, ficou represada dentro do crânio e não deixou espaço para o cérebro se desenvolver normalmente. Tal condição é geralmente fatal nos primeiros meses de vida. Se as pessoas sobrevivem além da infância, eles são, muitas vezes, severamente retardadas mentalmente. No caso do estudante de matemática da Universidade de Sheffield, isso não aconteceu: ele tinha um QI de 126 e graduou-se com honras.

Lorber recolheu dados de pesquisas com centenas de pessoas que viviam muito bem mesmo sem ter um cérebro. Após um exame cuidadoso, ele descreveu algumas das pessoas estudadas como não tendo “cérebros detectáveis.”

Dr. Patrick Wall, professor de anatomia na Universidade de Londres, afirmou que não existia relatos de pessoas existentes sem cérebro. A importância da obra de Lorber, era que ele havia realizado uma longa série de varreduras sistemáticas, ao invés de simplesmente coletar material de pesquisa.

Lorber e outros cientistas teorizaram que pode haver um nível tão elevado de redundância na função normal do cérebro que as partes do cérebro que se desenvolveram nessas pessoas foram capazes de assumir as atividades essenciais de um cérebro de tamanho normal.

David Bower, professor de neurofisiologia na Universidade de Liverpool, na Inglaterra, afirmou que, embora a pesquisa de Lorber não indique que o cérebro é desnecessário, ele demonstrou que o cérebro poderia trabalhar em condições que a ciência médica convencional pensa ser impossível.

Hidrocefalia

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A hidrocefalia pode danificar o cérebro, além da capacidade de pensamento e comportamento serem bastante afetados. Dificuldades de aprendizagem, incluindo a perda de memória de curto prazo são comuns entre aqueles com hidrocefalia, que tendem a ter uma melhor pontuação no QI verbal do que no QI de desempenho.

No entanto, a gravidade da hidrocefalia podem diferir consideravelmente entre os indivíduos e algumas pessoas com essa condição são de inteligência média ou acima da média. Alguém com hidrocefalia pode ter dificuldades de coordenação motora e problemas visuais. Eles podem chegar a puberdade mais cedo do que a média das crianças. Cerca de um em cada quatro pessoas com hidrocefalia desenvolve epilepsia.

Fonte: Daily Mail

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