História

O que aconteceu por trás de 7 grandes imagens históricas

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A sociedade tem mostrado um crescente interesse pelas fotografias históricas. O pitoresco dos costumes e paisagens do passado, reforçados pelo nostálgico do preto e branco ou do sépia, encantam até mesmo os menos interessados na memória cultural. A imagem fotográfica histórica, que antes ficava restrita a posse de apenas uma pessoa, hoje é compartilhada por centenas de pessoas, podendo ser acessada pela internet e salva no computador, ou ainda reproduzida em cópias físicas, através de ampliação, quantas vezes for necessário.

Mas vocês conhecem as histórias que aconteceram por trás das fotografias históricas? Bom, pouca gente conhece essas tais histórias, mas nós, pensando nisso, fomos atrás desses fatos para contar para vocês. Então, caros amigos, confiram agora a nossa matéria com o que aconteceu por trás de 7 grandes imagens históricas:

1 – “Retrato de Colombo”, por Sebastiano Del Piombo

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Essa é a imagem mais conhecida de Cristóvão Colombo, o único problema é que pode não ser Colombo nessa foto. Embora a inscrição da pintura seja “da Ligúria Colombo, o primeiro a entrar num barco para o mundo dos Antípodas 1519”, a data sugere que a pintura foi feita 13 anos depois que Colombo morreu, e que por sua vez indica que del Piombo pintou Colombo a partir de descrições. Isso sem citar que a inscrição provavelmente foi acrescentada muito tempo depois da pintura ser concluída, de forma que ele poderia não ter visto Colombo.

Realmente não existe nenhuma foto de Colombo, e existe uma lenda que a rainha isabel ordenou um retrato do almirante, mas nenhuma pintura do tipo foi encontrada. Apesar de ser tão conhecido hoje, Colombo foi considerado um fracasso na sua época por não cumprir sua promessa de vastas riquezas, por isso é possível que o seu retrato tenha sido destruído ou apagado para ser reutilizado em outra pintura, se é que ele realmente tenha existido.

2 – Lennon e Yoko na capa da “Rolling Stone”, por Annie Leibovitz

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Essa imagem foi uma das capas mais controversas da Rolling Stones, e essa seção de fotos aconteceu no dia 8 de dezembro de 1980. A imagem foi feita pela famosa fotógrafa Annie Leibovitz. Existe uma história que diz que Lennon se sentia confortável mesmo sem roupa, mas Ono queria ficar vestida. Outra afirma que Ono estava disposta a tirar sua blusa, mas Leibovitz achou que a foto ficaria melhor se ela ficasse vestida. Bom, não sabemos qual a história verdadeira, mas sabemos essa foi a única foto tirada por Leibovitz.

3 – “Provérbios Neerlandeses”, por Pieter Bruegel, o Velho

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Feita em 1559, a imagem mostra uma aldeia cheia de seres humanos envolvidos em várias atividades, O que eles estão realmente fazendo é ilustrando provérbios e expressões idiomáticas do pintor. Muitas dessas frases não estão mais em uso ou não são conhecidas fora dos Países Baixos, porém, existem algumas expressões que ainda são populares em vários lugares até hoje. Um exemplo disso é “bater a cabeça na parede”, que está em destaque no canto inferior esquerdo. “Armado até os dentes” está ao lado, e em cima podemos ver “O mundo está de cabeça para baixo”. Existem mais de 110 provérbios e expressões idiomáticas escondidas na pintura, e apenas um detalhe pode ilustrar vários provérbios.

4 – Pessoas jogando tênis nas asas de um biplano

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Essa imagem na qual as pessoas jogam tênis nas asas de um biplano foi tirada em 1925, e na época, não era realmente esperado que a foto ficasse famosa, mas ela acabou se tornando um símbolo dos barnstormers (pilotos que voavam pelos EUA vendendo passeios de avião e realizando acrobacias neles).

A prática começou a tornar-se popular na década de 20. Um homem chamado Ormer Locklear popularizou as acrobacias de avião extremas, particularmente andar sobre a asa, algo com o qual ele havia se acostumado durante a Primeira Guerra Mundial, quando saía da cabine de seu avião para corrigir problemas mecânicos. As pessoas da foto se chamavam Gladys Roy e Ivan Unger, e Roy foi uma das mais populares de sua época. Ela era conhecida por criar novas acrobacias radicais. Uma das mais notáveis era andar de uma asa para outra do avião co os olhos vendados e dançando.

5 – “Retrato de Dr. Gachet”, por Vincent Van Gogh

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Paul Gachet foi um médico do século 19 que vivia em Paris e costuma tratar artistas, incluindo Cézanne, Manet, Renoir e Pissarro. O profissional também cuidou de Vincent van Gogh, nos meses que antecederam seu suicídio (o que levou a um debate de quão útil o médico realmente era). Cartas de Van Gogh a seu irmão Theo, diziam que Gachet era inútil pois era ainda mais doente do que o seu paciente. Independente disso, Gachet até posou para dois retratos do pintor. Um deles permaneceu na família Gachet até que foi legado ao governo francês. Esse quadro foi acusado de ser uma farsa, talvez até mesmo pintado pelo próprio médico.

6 – “O coração do Rei”, por Luiz Paulo Machado

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Essa imagem é uma das mais clássicas do grande Pelé, e para ele “é um registro que só Deus pode explicar”. Para Luiz Paulo Machado, é sua obra-prima. “É uma foto reconhecida mundialmente. Sem dúvida, é minha foto mais importante”. O que mais chama a atenção na imagem é o suor na camisa de Pelé, que forma um desenho de um coração. A versão que a foto teria sido simulada já fpi desmentida dezenas de vezes. “Ainda hoje há quem me pergunte se não foi Photoshop, sempre tenho de explicar que isso nem existia naquela época”, afirma o fotógrafo.

Outro fato curioso sobre a foto é que ela foi inúmeras vezes atribuídas á data errada, inclusive em um livro com edição limitada caríssimo que reúne imagens de Pelé. Primeiro, se acreditava que o flash tinha ocorrido em 18 de julho de 1971, durante o empate de 2 x 2 entre Brasil e Iugoslávia no Maracanã, na despedida do rei com a camisa da seleção. Depois foi afirmado que a imagem era do dia 30 de setembro de 1970, durante o jogo Brasil x México, também no Maracanã.

7 – “The Roaring Lion”, por Yousuf Karsh

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Muitas pessoas não sabem que o título dessa fotografia é “The Roaring Lion”, mas ainda assim ela é uma das imagens mais icônicas de Winston Churchill, por mostrar um líder de olhos de aço em um momento de crise. Porém, na realidade Churchill não estava querendo revelar seu punho firme, mas sim estava apenas aborrecido porque o fotógrafo lhe tirou o charuto.

A imagem foi feita em 30 de dezembro de 1941, e Churchill estava em turnê pelos EUA e Canadá para discutir a guerra e tinha acabado de dar um discurso para a Câmara dos Comuns e Ottawa. Ele entrou em uma sala com um charuto e uma bebida na mão e deu de cara com um fotógrafo ajeitando suas luzes. Era Yousuf Karsh, um famoso retratista, que percebeu que Churchill não tinha sido informado da sessão de fotos. Mesmo assim, o primeiro-ministro concedeu-lhe dois minutos. Colocou de lado seu copo, mas recusou-se a abrir mão de seu charuto. O ousado Karsh, no entanto, pouco antes de fazer a foto, se esgueirou até Churchill, pediu perdão e arrancou o fumo de seus lábios. O resultado foi um líder irritado e uma das imagens mais alegóricas da história.

E aí amigos, já conheciam as histórias sobre essas grandes imagens? Comentem!

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