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O que faz o milho se transformar em pipoca? É possível fazer pipoca com outros alimentos?

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A pipoca é um dos mais antigos alimentos preparados pelo homem, ou seja, diferente do que muitos imaginam, a pipoca não é um alimento dos tempos modernos, muito pelo contrário. Apesar da sua origem não estar totalmente clara, já a 3.600 a.C evidencias desse alimento já foram encontradas na “caverno dos morcegos” em Western, Novo México.

Apesar desse alimento ser tão antigo assim, você já havia parado para pensar em como é que o milho consegue se transformar em algo completamente diferente como a pipoca?

Pensando exatamente nisso, nós aqui da Fatos preparamos essa matéria todinha em homenagem a essa delícia que todo mundo ama que é a pipoca!

Bem, a princípio precisamos entender que não é todo tipo de milho que tem a capacidade de se transformar em pipoca, e de um modo geral o milho mais utilizado para essa finalidade pela indústria é o “Zea mays everta” .

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Isso porque ele possui características especificas que favorecem que esse processo ocorra.  Mas afinal, o que esse milho tem de tão especial e como ocorre esse processo de transformação?

Bom, a grande questão é que essa variedade do milho possui mais umidade em seu interior (endocarpo) do que qualquer outra, mais precisamente 12 a 16% de seu interior é água. Outra característica que contribui nesse processo no grão, é a sua dura e resistente camada externa (pericarpo) que impede a perca dessa umidade.

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O que acontece, portanto é que quando o grão de milho é exposto ao calor de 170° a água de seu interior se transforma em vapor, e a pressão que ocorre no interior do grão, se torna forte o suficiente para conseguir literalmente explodir a sua consistente casca.

A parte branquinha e gostosa que comemos, nada mais é do que o amido que compõem aproximadamente 85% do interior do grão que em sua forma original é gelatinoso, mas quando exposto com ar se transforma naquela espuminha consistente e macia.

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É por esse motivo, que a sua pipoca pode dar muito errado caso o grão possua alguma fratura, furo ou até mesmo tenha sido muito exposto ao sol, visto que qualquer uma dessas situações causam a perda de umidade do grão.

Como citamos anteriormente não é todo tipo de grão de milho que possuem as características necessárias para que essa transformação ocorra, porém surpreendentemente outros grãos podem ser bem-sucedidos nesse processo. E são eles:

Pipoca de Chulpe

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O chulpe também é um tipo de milho, que é nativo e encontrado no Peru, Bolívia e Chile. A grande surpresa sobre a pipoca desse grão, é que ao contrário da pipoca tradicional, o grão estoura para dentro e por isso visualmente ela pode ser muito diferente do que estamos acostumados. Por esse motivo também é aconselhado secar os grãos em uma toalha de papel antes de consumi-los, visto que a falta da “espinha branca” causa um excesso de óleo em seu exterior que não é absorvido.

Pipoca Selvagem

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Esse tipo de pipoca é feito com o arroz selvagem, e seu preparo é bastante simples, basta colocar os grãos em uma panela com um pouco de azeite, frita-los e tempera-los em seguida a gosto. O interessante dessa pipoca é que ela também é utilizadas por chefes, para complementar e acompanhar pratos como saladas, risotos e tartares.

Pipoca de arroz expandido

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Essa pipoquinha é conhecida por todos nós, e sem dúvida alguma fez parte da infância de muita gente. Essa pipoca por outro lado, é basicamente impossível de fazer em casa, e exige um equipamento que não é nada barato e por esse motivo que é mais fácil a encontramos em supermercados e lojinhas de doces. Além disso ela pode ser encontrada em barrinhas ou solta a granel.

E então queridos leitores, vocês podiam imaginar que esse era o processo de transformação do milho em pipoca? Conta pra gente aqui em baixo pelos comentários.

O que significa aqueles riscos que você faz na folha quando está sem nada para fazer?

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