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O que uma mulher que já dormiu com mais de 10 mil homens tem a dizer?

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Embora não seja vista com bons olhos, a prostituição é algo que está presente entre nós desde muito tempo. Inicialmente, poderia ser praticada apenas se fosse mulher. Só para que você tenha ideia, é considerada como uma das primeiras profissões do mundo, onde pessoas pagam por sexo… Por mais que nunca tenha sido regularizada, é algo que ainda hoje atrai pessoas do mundo todo e está sempre presente em nossa sociedade.

Gwyneth Montenegro, que atualmente possui seus 39 anos, é um bom exemplo. Ela conta que entrou nesse ramo quando tinha apenas 21 anos, atraída pela perspectiva de poder ganhar muito dinheiro – cerca de mil dólares por hora. Ela ainda conta: “Era tão jovem e ingênua quando comecei. Eu era uma boa camponesa. Fiquei tão surpresa quando alguém me pagou por sexo“. Conta que tinha aquela ilusão de que seria mais fácil. No entanto, deixa claro que não recomenda isso para ninguém.

Mulher chegou a dormir com mais de 10 mil homens

Atualmente Gwyneth Montenegro decidiu se aposentar do entretenimento adulto e lança seu livro: “The Secret Taboo – The Ultimate Insider’s Guide To Being a Financially Succesful“, que em tradução significa: Tabu Secreto – O melhor guia para ser uma escort de sucesso financeiro. Embora tenha tal título, o livro não fala apenas sobre como alcançar o sucesso financeiro. No decorrer da obra, ela menciona como foi viver 12 anos em tal profissão e ainda conta em detalhes o que seus clientes mais gostavam.

Ela afirma que, segundo suas contas, já dormiu com 10.091 homens. No início, ela não sabia muito bem como agir, mas foi aprendendo com as senhoras que a ajudavam. Ela afirma que o dinheiro foi realmente muito bom e fator determinante para que ela continuasse durante todo esse tempo.

Ainda comenta que muita gente tem a ideia de que os homens procuram por uma mulher que se prostitui, apenas para realizar loucuras sexuais. No entanto, esses compõem a minoria. Em todos os anos que ela passou trabalhando, precisou fazer algo mais “elaborado” com pouquíssimas pessoas.

Conta que 90% deles apenas queriam atenção. Queriam se sentir desejados por uma mulher excitada. Segundo ela: “Havia sempre um tipo de jogo psicológico. Um sentimento de… você poderia dizer que eles sentiram mais valor como homem, e alguns sentiram como ‘eu posso controlar você’“. Uma grande parte de seu trabalho nem estava no ato sexual em si, mas sim nas palavras que usava para falar com seus clientes.

Trauma

Gwyneth admite que embora tenha trabalhado de tal forma por mais de uma década, nunca pensou que poderia de fato fazer isso. De acordo com ela: “Eu tinha 18 anos, saí para uma boate e minha bebida foi batizada e fui levada embora e estuprada por seis a oito homens. Não consigo lembrar quantos porque eu realmente não estava em mim“. Acrescenta: “Isso mudou minha opinião sobre mim. Senti que não era mais digna, que não era boa o suficiente. Vim de família cristã e eu estava me salvando para o casamento e depois fui estuprada“.

Atualmente, a mulher confessa que não soube lidar com tudo que sofreu. Esse foi o gatilho para entrar na vida da prostituição. No entanto, o arrependimento não é tão grande, visto que conseguiu se estabilizar financeiramente. Atualmente, participa de programas de neurolinguística, onde dá treinamentos de desenvolvimento pessoal e psicoterapia. Um de seus papéis é ajudar as pessoas a entenderem relacionamentos.

Embora tenha aprendido muito com tudo o que viveu, ela conta que um dos principais objetivos de seu livro é quebrar preconceitos. Mas também pretende abrir os olhos de quem pensa em se juntar à indústria do sexo: “Se eu puder mudar uma pessoa de tomar essa decisão, então eu teria feito algo bom, algo significativo e isso significaria muito para mim“.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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