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Olhar do Amanhã: a IA que não obedece humanos

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A inteligência artificial (IA) e o seu desenvolvimento está dando às máquinas cada vez mais a possibilidade de terem conhecimentos e permitindo que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano faria. E o futuro de como isso será na nossa sociedade tem sido uma preocupação até mesmo entre os grandes nomes do assunto. Como por exemplo, a existência de uma IA que não obedece humanos.

Até o momento, a preocupação é com a competição entre homens e máquinas. Contudo, conforme o tempo foi passando e as inovações foram chegando, os humanos se adaptaram às novas tecnologias e conseguiram adequá-las ao mercado de trabalho. Então, o esperado é que isso também seja feito com as IAs.

Pensando no futuro, a Sakana AI, que é uma startup japonesa, atraiu muitos investidores por conta do seu AI Scientist, ou, traduzindo, o Cientista de IA. Conforme a própria startup, ele é “o primeiro sistema abrangente para descoberta científica totalmente automática”.

O objetivo dessa IA é ser uma tecnologia que aja como um pesquisador e faça estudos de maneira autônoma. Mais especificamente, o AI Scientist automatiza todo o ciclo de vida da pesquisa. Ele gera novas ideias, escreve qualquer código necessário, faz experimentos, um resumo dos resultados experimentais, além de também fazer a visualização e apresentação das descobertas em um artigo científico completo.

Na visão da Sakana AI, sua criação pode democratizar a pesquisa além de acelerar todo o processo científico.

Contudo, será que toda essa autonomia para uma inteligência artificial é bom? Será que a em algum momento ela pode se tornar uma IA que não obedece humanos?

IA que não obedece humanos

Canaltech

Nesse ponto, a própria startup reconhece que tem que melhorar. Tanto que, hoje em dia, o  AI Scientist não tem nenhuma capacidade de visão, por isso ele não consegue corrigir problemas visuais ou ler gráficos. Outro ponto falho é que ele pode implementar algumas ideias de forma incorreta ou fazer comparações injustas, consequentemente tendo resultados não verdadeiros.

E o ponto que chamou atenção foi que às vezes a IA tentou aumentar a chance de sucesso, mudando o próprio script de execução. Ela também já, ao invés de fazer o código rodar mais rápido, tentou mudar o próprio código para aumentar o tempo disponível.

Essas coisas mostram que a IA que não obedeceu humanos. Mesmo assim, a visão da Sakana AI é bastante positiva.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Canaltech

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