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Os 5 piores castigos dados aos escravos no passado

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Indivíduos geralmente de etnia negra sendo escravizados, humilhados, torturados e explorados por uma camada social considerada superior antigamente, por ser branca e de posses: assim foi a escravatura no Brasil, um período de crueldades e retrocesso que durou mais de 300 anos, só sendo abolido em 1888 com a Lei Áurea.

Na época de ouro do açúcar, café e algodão no Brasil, as grandes fazendas – e também as cidades – precisavam de pessoas que abastecessem a mão-de-obra, e fizessem todo o trabalho braçal. Seguindo os costumes portugueses, navios abarrotados de pessoas sequestradas em colônias do continente africano chegavam no país, e os negros eram vendidos e barganhados nos mercados públicos como se fossem meras mercadorias.

Depois de comprados por algum senhor de engenho, o indivíduo era escravizado e passava a trabalhar exaustivamente debaixo do chicote e das humilhações, dormindo amontoado em senzalas e só ganhando para comer o essencial para não deixar o corpo definhar. Os capatazes e feitores da fazenda eram aqueles que exerciam o papel de vigiar e punir. Qualquer erro, por menor que fosse, era duramente castigado publicamente para que ‘servisse como exemplo’.

Você vai conhecer agora, aqui no Ultra Curioso, os 6 piores castigos dados aos escravos no passado, punições para advertir, ferir e até matar. A escravatura foi, é e sempre será um rastro negro de sangue na história do Basil.

1. A máscara

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A máscara geralmente era usada para punir escravos que furtavam cana ou rapadura para se alimentar, ou mesmo para aqueles que era flagrados comendo terra (o que era feito por muitos escravos).

Era um artefato de ferro atrelado à cabeça e ao pescoço do indivíduo punido, e só podia ser retirado pelo feitor ou o senhor da fazenda. Uma espécie de placa de metal tapava a boca, e o escravo só podia comer quando era permitido. Normalmente, o mesmo ficava dias sem se alimentar quando estava com a máscara.

Ao redor do pescoço ficava uma espécie de argola de metal que servia para indicar que aquele escravo estava sendo punido por roubar comida ou fugir.

2. O tronco

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O tronco é um dos mais famosos e cruéis castigos usado nos escravos considerados ‘rebeldes’. O indivíduo tinha a roupa arrancada e era preso por algemas e correntes em um tronco reto de pouco mais de 2 metros de altura.

A partir daí, uma ‘plateia’ se formava em torno do “espetáculo” e a tortura começava. Normalmente era o feito ou o capataz que realizava a punição. Com uma chibata, o indivíduo preso ao tronco tinha suas costas e pernas dilaceradas.

Quando preso no tronco, o escravo punido levava de 20 até 100 chicotadas. Muitos escravos morriam durante o castigo, e os que sobreviviam eram obrigados em banhar-se na salmoura (uma banheira com uma solução de água e sal que exercia uma aceleração da cicatrização dos ferimentos, e claro, uma dor inimaginável).

3. O cepo

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O cepo consistia num grosso tronco de madeira que o escravo carregava à cabeça preso por uma longa corrente a uma argola que trazia no tornozelo. Entretanto, ele também podia ser usado para prender os tornozelos do mesmo, deixando-o preso por dias, sem comer.

Era utilizado nos escravos para obter confissões quanto aos outros escravos, e também para aqueles que se atreviam a tentar fugir.

4. O vira-mundo

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O vira-mundo era um instrumento de ferro que se abria em duas metades e se fechava por intermédio de um parafuso. Nele, havia buracos grandes e pequenos para os pés e para as mãos que eram presos inversamente, ou seja: mão direita com pé esquerdo, mão esquerda com pé direito.

O escravo era deixado nessa posição dolorosa por dias inteiros, e por vezes o sofrimento do vira-mundo era acompanhado de chibatadas e pontapés por parte do feitor.

5. A gargalheira

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A gargalheira, muito usada na época da escravatura, era uma espécie de coleira de ferro e servia mais como uma castigo de advertência, humilhação.

O instrumento era preso à cabeça e ao pescoço do escravo, e servia para indicar publicamente que o mesmo havia cometido algum ato de rebeldia ou infração contra seu senhor. O escravo punido com a gargalheira podia ficar dias com ela, o que atrapalhava sua alimentação e o expunha como um “negro rebelde”.

Fonte: História Viva

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