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Os planos de Todd Phillips, o diretor de Coringa, para a DC Comics

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No decorrer dessa semana, o The Hollywood Reporter anunciou que uma sequência de Coringa estava em produção. Em seguida, apenas algumas horas depois, a Deadline desmentiu a notícia e ainda sugeriu que as informações não passavam de “puro clickbait”. Embora essa situação ainda seja nebulosa e não saibamos muito bem o que realmente vem ocorrendo nos bastidores, uma coisa é certa: a Warner vai querer mais doses do mesmo sucesso, que foi Coringa. Sendo assim, mesmo diante da falta de apuração nos detalhes que vêm circulando, podemos imaginar que os acionistas do estúdio estejam formulando a melhor estratégia lucrativa. Todavia, uma sequência de Coringa está, até o momento, fora de alcance, devido ao desinteresse de Joaquin Phoenix. Então, pode ser que os executivos busquem o trabalho de Todd Phillips, o responsável por esse êxito, em outras produções.

Logo, após o sucesso bilionário do filme independente sobre o Palhaço do Crime, Phillips pode ser contratado para contar histórias de origens de outros personagens da DC. Embora o THR tenha sido desmentido, é válido considerar que, se essas negociações ainda não aconteceram, é só uma questão de tempo até que o façam. Aliás, enquanto torcemos para que não haja uma sequência de Coringa, esperamos que outros filmes sigam a linha desse estudo. Para aqueles que não sabem, a produção bilionária foi originada de uma ideia experimental de Phillips. Isso significa que haviam muitos riscos envolvidos. Sendo assim, é compreensível que a Warner tenha ficado com um pé atrás, a ponto de dividir os custos da produção com outros dois estúdios. Porém, o que aconteceria caso desejos fossem atendidos e Phillips dirigisse outros filmes da DC?

O que Phillips poderia trazer para a DC?

Já testemunhamos que Phillips tem uma visão peculiar do universo de quadrinhos. Além de abordá-los de forma independente, o cineasta busca ambientá-los da forma mais próxima possível da realidade. O maior exemplo disso é Arthur Fleck. Afinal, Phillips deu ao clássico Palhaço do Crime, uma nova identidade, sem deixar de lado sua essência. Logo, mesmo diante de várias outras representações do personagem, o vimos de forma extremamente autêntica. O diretor não deixou de lado elementos indissociáveis do vilão, como Gotham e Bruce Wayne. Ademais, ele ainda estabeleceu uma ligação inédita do antagonista com Thomas Wayne. Como resultado, lacunas cuja inexistência era desconhecida, foram preenchidas de formas geniais. Imagine ver isso nas histórias de outros personagens da DC.

Pois bem, é exatamente isso que a Warner deve propor ao diretor. Ao invés de tentar barganhar por uma sequência de Coringa, a produtora precisa olhar adiante. Inclusive, outra coisa que deve ser deixada para trás é a obsessão por um universo estendido. Até porque, já temos isso na Marvel e filmes independentes podem fazer tanto sucesso quanto. Portanto, pelo menos até se consolidar cinematograficamente, a DC deveria investir especificamente na atenção individual a seus personagens. Os fãs, por exemplo, já comentam sobre figuras que gostariam de ver adaptadas. Lex Luthor, Espantalho e Darkseid são alguns dos nomes citados. Por fim, deixá-los nas mãos de Phillips, seria uma escolha assertiva.

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