Mistérios e Horror

Ossos humanos estão aparecendo em uma ilha de Nova York e a história por trás disso é sombria

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A cidade de Nova York é envolvida pela simbologia, uma vez que está presente nos sonhos de milhares de pessoas pelo mundo. Para muitas destas, ter a oportunidade de conhecer o local é uma meta de vida. Mas é claro, nem tudo é tão belo assim. Também chamada por diversos apelidos, como “Gotham”, “Empire City” ou ainda “a cidade que nunca dorme”, existe um lado mais sombrio de Nova York que ganha um nome no mínimo, assustador: Ilha dos Mortos.

Um fenômeno recente vem assombrando pessoas que moram nas proximidades. Isso porque marés e tempestades vem revelando ossos humanos na ilha. Após toda a tragédia provocada pelo Furacão Sandy, que ocorreu em 2012, as terras na região começaram a sofrer com profundas erosões… Que a cada dia que se passa, revelam ainda mais horrores. Ossos estão literalmente caindo das margens da ilha à medida que a terra cede. A grande questão é que o lugar foi usado por mais de 100 anos como um cemitério para enterrar pessoas com menores, ou nenhuma condição financeira.

Verdadeira exposição de ossos

As erosões estão revelando milhares de esqueletos e restos mortais no lugar. Apenas para que você tenha ideia, cerca de 174 ossos foram recolhidos por autoridades no último dia 23 de abril. Dentre eles, encontraram 6 crânios, 31 ossos da perna e 16 pélvis. Estima-se que mais de um milhão de corpos tenham sido enterrados no local, sendo a maioria de bebês. A ilha, que possui cerca de 409 mil m², funcionava como cemitério desde 1868. Para lá, também eram enviados os mortos sem identificação ou que as famílias não quiseram assumir um enterro.

Melinda Hunt, que trabalha no Hart Island Project, fez uma visita à ilha no início de abril. Chegando lá, encontrou um cenário de filme de terror. Desde então, o local vem sendo referido como “praia dos ossos”. Segundo ela: “Restos esqueléticos estão literalmente saindo da Terra“. Tudo isso fez com que as autoridades enviassem antropólogos forenses até o local para recolherem os demais ossos e ajudarem no trabalho de recuperação da ilha.

Mark Levine, membro da câmara municipal, afirma: “Esses são nova-iorquinosSão seres humanos que foram em grande parte marginalizados e esquecidos na vida. Eram pessoas que morreram sem teto ou como indigentes, vítimas de doenças contagiosas e até mesmo crises de AIDS. E nós estamos vitimando-os novamente em seu local de descanso final”.

Enquanto a maioria dos cemitérios é cercado pelo verde do gramado e apresenta belas lápides com homenagens, o mesmo não se pode aplicar para a Ilha dos Mortos. Não existem demarcações além de um túmulo em isolamento. Ele contem a primeira criança a morrer por AIDS em Nova York. Ativistas lutam para que essa situação mude. Cerca de 13,2 milhões de dólares foram destinados para reparar as erosões e fazer o recolhimento dos ossos expostos. Em contrapartida, as pessoas querem que o local seja transformando em um parque histórico, respeitando os mortos ali presentes.

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