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Polvos serão os novos seres humanos?

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Nós, seres humanos, estamos aqui na Terra, há um bom tempo, não é verdade? Desde o surgimento da humanidade, os indivíduos, em suma, passaram por diversos processos evolutivos. Mesmo tendo se desenvolvido ao longo dos anos, a humanidade é, ainda, extremamente suscetível.

Analogamente, nós, humanos, somos criaturas frágeis. Podemos morrer a qualquer a momento. Podemos, em um piscar de olhos, ser eliminados. Exatamente! Podemos sumir da face da Terra. Seja por uma pandemia, uma guerra, catástrofe natural, ou qualquer outro motivo. Enfim, amanhã podemos ser extintos.

Triste? Claro! E qual a probabilidade de tal fato ocorrer? Não sei. No entanto, caso ocorra, você sabe me dizer qual espécie seria capaz de ‘ocupar’ o nosso lugar?

Não, não seriam os primatas

Esqueça tudo o que foi apresentado em Planeta do Macacos, a franquia de ficção científica americana. Se formos extintos, os macacos, mesmo sendo nossos parentes menos distantes, provavelmente, não seriam os seres vivos que substituíram os humanos. Surpreendentemente, quem ocuparia nosso lugar seriam os polvos, aquelas fascinantes criaturas marinhas, dotadas de tentáculos.

As características desses cefalópodes são tão particulares que há quem diga, por aí, que polvos são animais de outro mundo. E, por esse motivo, tais animais seriam os candidatos perfeitos a ocupar nosso lugar. Por quê? Em suma, tais animais ilustram a teoria da panspermia.

Basicamente, a panspermia, proposta no fim do século XIX, é uma teoria que busca explicar a origem da vida. De acordo com ela, nosso planeta foi povoado por seres vivos ou elementos precursores da vida, oriundos de outros planetas. Os polvos seriam um desses seres vivos.

Os futuros habitantes

Além da teoria, especialistas acreditam que tais animais seriam capazes de ocupar nosso lugar devido a certas características. Tais características são semelhantes a dos seres humanos.

Como explica Russell Burke, professor de biologia da Hofstra University, especializado em ecologia e evolução, “os cefalópodes carregam muitas das características que os seres humanos consideram importantes”.

“Os cefalópodes são seres que claramente sabem manipular objetos. Esse animais também sabem usar ‘ferramentas’. Os cefalópodes, por exemplo, constroem coisas, também sabem construir abrigos”, explica Burke.

“Se um cefalópode aprende algo, realiza um truque e outro cefalópode vê, rapidamente o conhecimento é transferido entre a espécie. Quero dizer, esses animais aprendem assistindo um ao outro, assim como nós”, completa o professor.

Portanto, o que falta para a espécie ocupar o lugar dos humanos? Por que não evoluíram mais? Para o professor, esses animais estão esperando o momento certo, o momento adequado para tal.

O momento da extinção do homem

A probabilidade é incerta. Em contrapartida, estimativas mostram que os seres humanos poderiam ser extintos no próximo século. Em suma, a comunidade científica não sabe ao certo.

Em contrapartida, para os especialistas, temos, por volta de 800 mil a 1,8 milhões de anos pela frente. Afinal, de acordo com a ciência, espécies mamíferas sobrevivem por cerca de 1 a 2 milhões de anos. Como já estamos, por aqui, há cerca de 200 mil…vai saber…

Enfim, esperar para ver… mas já sabe, até lá, nada de preocupação. É improvável que os polvos ocupem nosso lugar, antes de sermos extintos.

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