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Por que nós só lembramos de alguns sonhos e não todos?

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Quem nunca acordou de manhã e se perguntou se havia sonhado naquele dia? Ou até mesmo se perguntar o motivo de lembrar justamente daquele sonho específico que, muitas vezes, não queríamos lembrar? Bom, nós temos a resposta. Mas, primeiramente, vamos entender como funciona o nosso sono.

O sono possui mais de uma fase. A primeira é a sonolência, onde qualquer coisa nos acorda. A segunda fase é do sono leve, que vem seguida da terceira fase, sono médio e, finalmente, a quarta fase, o sono profundo. Nessas quatro fases do chamado ciclo do sono, a pessoa ainda não sonha. “Depois de cerca de 90 minutos, inicia-se a fase REM (sigla do inglês rapid eye movement, “movimento rápido dos olhos”).

Somente na fase REM que, finalmente, conseguimos sonhar. Ou seja, quando sonhamos, estamos para lá de um sono profundo e é por isso que não lembramos, pois raramente acordamos desse sono profundo. Nosso cérebro só consegue lembrar de um sonho se acordamos até 10 minutos depois que ele acaba. Como a memória é uma função do consciente, enquanto o sonho é uma função do inconsciente, a memória fica impossibilitada de captar o sono caso passe muito tempo.

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“A pessoa, porém, só vai se recordar do último sonho. Mas nos lembramos de mais de um, quando há microdespertares depois que o sonho acabou, ativando a memória no meio da noite”, afirma Katsumasa. Quem geralmente lembra mais de seus sonhos são as pessoas que possuem sono leve, pois essas ficam mais fáceis de acordar. Os pesadelos também costumam serem mais lembrados porque as pessoas acordam assustadas logo em seguida.

Para a psicologa, sonhos estão relacionados a problemas emocionais. “Muitas pessoas sonham com o que as incomoda. É uma forma de trabalhar e vencer os desafios que, acordadas, têm dificuldades em resolver. O contrário também acontece. Muitas vezes, a pessoa sabe que sonhou mas não se lembra, ou nem chega a sonhar, pois trata-se de um problema que ela se julga incapaz de resolver”, afirma a psicóloga Vânia Sartori, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Mesmo depois de lembrar-se do sonho, uma boa dica é fazer anotações, pois o cérebro dispensa as informações que julga desnecessárias. Assim, após horas ou dias, sua lembrança logo se evapora.

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