Era 30 de junho de 1908. Em Tunguska, na Rússia siberiana, um cometa devastou 2 mil quilômetro quadrados em uma fração de segundos. Ou ao menos é isso que se supõe, já que o local só foi examinado oficialmente 19 anos depois do impacto. Outro detalhe, inclusive, é que esse impacto na verdade nunca aconteceu: pelos cálculos de área e solo afetado, a explosão do objeto que entrou em nossa atmosfera se deu a 5 km da superfície, e jamais foram encontrados vestígios do impacto ou do choque.
Luzes estranhas foram vistas dias depois do impacto. Fantasmas? Alienígenas? Não, apenas gases que entraram em nossa atmosfera e refletiam a luz solar, em processos semelhantes ao da Aurora Boreal.
O impacto derrubou todas as árvores num raio de 30km, carbonizando as mais próximas do epicentro. O clarão foi visto a 800km de distância, e o vento gerado derrubou pessoas no chão, algumas a 100km do local de queda.
Nunca foram encontrados restos sólidos do cometa, que era formado, em sua maioria, por gases e gelo. Acredita-se que tamanha era sua velocidade que o material que compunha as rochas do mesmo, que cientistas estimam que tivesse 70 metros de diâmetro. Pela velocidade e massa, teria sido incinerado no atrito contra o ar, e por isso não chegou à superfície no momento de impacto. É dito que uma colisão dessa acontece a cada milhar de anos, mas como a maioria da superfície terrestre é coberta por mares (ou a Sibéria, nesse caso), as chances de que isso nos afete são remotas.
E a verdade é que era apenas o Seiya treinando.
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