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Presidiários do Acre são pegos com celulares no estômago

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Aposto que você já parou e se perguntou, que gosto algumas coisas têm. Sejam um sabonete ou até um item de decoração usado na culinária, muitas pessoas já se fizeram essa pergunta. Contudo, eu imagino que um celular não entraria nessa lista. Recentemente, presidiários do Acre foram pegos com celulares no estômago.

De fato, não era a comida da prisão que os estava agradando. Mas sim, o aparelho foi “consumido” para não ser pego no presídio. No entanto, o resultado disso pode causar a morte dos presos.

Qual o gosto de um celular?

Em Sena Madureira, interior Acre, dois presidiários “comeram” celulares. Isso mesmo que você leu, dois detentos, da Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes, foram flagrados com o celular no estômago. Com isso, tudo que o um deles conseguiu, foi uma transferência para a capital do estado. Em Rio Branco, ele precisará passar por uma avaliação e a ainda, provavelmente, um procedimento cirúrgico para a retirada do aparelho telefônico.

Ao serem submetidos ao aparelho de scanner corporal, os celulares puderam ser detectados. De acordo com Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), os presos estavam em um bloco de observação. Dessa forma, ali, estavam outros suspeitos recém presos. Contudo, ainda foi descoberto como os presos tiveram acesso aos aparelhos.

Enquanto um dos presos vomitou o celular quando foi encaminhado para o hospital, o outro não conseguiu expelir o dispositivo. “Está no estômago dele. À noite, deixamos no hospital e ele tentou vomitar, mas não conseguiu, e a gente vai encaminhar para Rio Branco, para serem tomadas as medidas adequadas, porque com o aparelho dentro, ele corre risco de morte”, explica Denis Araújo, diretor da unidade.

Dessa forma, Araújo explica que, quando os presos fazem isso, eles costumam envolver o aparelho em algum material para facilitar a remoção. No entanto, aqui, os presos o engoliram sem nenhum tipo de proteção.

Como um celular foi parar lá dentro?

De acordo com Araújo, é provável que os aparelhos tenham sido jogados sobre os muros da unidade, que fica dentro da cidade. “Nosso presídio fica em uma área urbana, então, constantemente eles jogam pela muralha e os presos dos pavilhões fazem o que a gente chama de ‘boli’ para puxar. Só que, na maioria das vezes, não entra. Hoje, está muito severa a fiscalização. Mas, a gente acredita que a entrada dos telefones foi desse jeito”, afirma Araújo. De fato, os funcionários do presídio estão acostumados com o “boli”, uma linha amarrada em algum objeto, mas dessa vez, o caso chamou a atenção.

Agora, você pode estar se perguntando, “mas o que acontece com os presos que fazem isso?”. Nesse caso, o diretor da unidade explica a situação. Para o preso que já expeliu o celular, ele vai sofrer uma punição de dez meses e um processo administrativo vai apurar o caso. Contudo, “o outro vai ficar de sanção porque portar celular é falta grave. Primeiro, ele fica de falta por dez dias e a gente abre uma sindicância e ele pode pegar até mais 20 dias de corretivo”, pontua Araújo. Com essa punição, o preso fica isolado e perde o direito de visitas. Além de também perder o banho de sol.

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