Quem eram os três reis magos de Jesus, segundo historiadores?

Aparecendo uma única vez na Bíblia, os Reis Magos, são citados no Evangelho de Mateus, o primeiro livro do Novo Testamento. Na história, os reis souberam que o “rei dos judeus” tinha nascido em Belém da Judeia, e tiveram um sinal divino, por meio de uma estrela que lhes guiou pelo caminho, até onde o menino Jesus estava.

Ao chegar ao local designado, encontraram o menino nos braços de sua mãe, Maria, e então o adoraram, e entregaram os presentes ao recém-nascido: ouro, incenso e mirra.

A história

No caminho de encontro à família sagrada, os sábios encontraram o rei de Israel, Herodes, que se sentiu ameaçado com a notícia do nascimento do menino Jesus, o messias do mundo. O rei tentou persuadir os sábios a fim de que, na volta eles lhe indicassem o caminho para que ele pudesse também visitar o menino. E eles concordaram, porém, eles teriam sido avisados através de um sonho que haviam sido enganados. Então no caminho de volta, optaram por um caminho alternativo pare não encontrar Herodes.

Na Bíblia, em nenhum momento eles são chamados de reis, ou especificado o seu número, são citados apenascomo “sábios do oriente”. E a suposição de que eram reis vem devido ao fato dos presentes que levaram a Jesus serem de grande valor, e também pela quantidade de presentes, supondo assim que seriam três reis magos.

Quem eram os Sábios do Oriente?

Até então, a identidade dos reis magos continua uma incógnita. Mas existe um documento apócrifo nos arquivos do Vaticano que podem acrescentar algumas informações sobre quem teriam sido os magos que visitaram Jesus quando ele nasceu.

O documento, “A Revelação dos Magos”, foi descoberto no século XVIII, e redigido na segunda metade do século II. O texto foi traduzido por Brent Landau, um professor de Teologia da Universidade de Oklahoma.

Segundo a tradução do sírio antigo para o inglês, no documento não fica limitado o número de reis magos em três, podendo ter sido mais de doze. No entanto, os presentes mais simbólicos foram os de Melquior, da Pérsia, Gaspar, Índia, e Balthazar, da Arábia.

Agregando significado aos presentes, no qual o ouro significava os status de Jesus como o “Rei dos judeus”, o incenso simbolizava a divindade e identidade do bebê como filho de Deus e a mirra refletia a mortalidade de Jesus.