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Quem vai ganhar a próxima eleição? Aprenda a prever o resultado das eleições

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Os brasileiros e brasileiras depositam sua confiança em um representante público, em forma de voto, pelo período de dois a dois anos. A pessoa que almeja esse cargo público, trilha um caminho parecido com todos os outros demais que é: exibirem feitos antigos, promessas de muito trabalho e comprometimento com a população. Sem mencionar que ela se apresentam como o melhor caminho que se tem para ocupar um cargo tão desejado como este.

Os eleitores rapidamente absorvem suas mensagens e aí o chamado “cenário político” está montado. Os simpatizantes de candidato tal passam a defender seus preferidos com unhas e dentes. Cada um tenta, ao máximo, mostrar suas qualidades e omitir, ao máximo ainda, seus pontos fracos.

As campanhas na televisão, rádio, ruas da cidade e todo lugar possível e legal de tal ato são os alvos dos candidatos. Ao final do período de campanha eleitoral, os resultados aparecem e quem teve mais votos acaba levando a vaga para ocupar um cargo público de grande responsabilidade como é o da política. Mas muita coisa que as pessoas se perguntam é: Tem como prever o resultado de uma eleição? Dá pra ter noção de quem vai ou não ganhar alguma disputa eleitoral? Sim, a ciência pode te ajudar com essa resposta, você sabia? Então confira na matéria:

 

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Uma pesquisa conduzida pelos psicólogos suíços John Antonakis e Olaf Dalgas, realizada com crianças entre 5 e 13 anos, mostrou que as escolhas de candidatos não são feitas de maneira tão lógica assim: ela pode ser puramente visual. E desde crianças somos condicionados a agir assim.

Inicialmente, o que os cientistas fizeram foram selecionar algumas crianças e pré-adolescentes e pediram para que elas participassem de uma brincadeira que simulava a viagem de Odisseu de Troia para a famosa Ítaca. Em dado momento do jogo, os participantes precisavam escolher alguém para liderar seus navios.
Os psicólogos distribuíram fotos desses dois caras:

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Além da pergunta envolvendo a simulação do navio, os autores da pesquisa apresentaram para mais de 680 adultos outros pares de candidatos e fizeram uma pergunta simples e bem direta: “Qual desses dois parece mais competente?”. Mesmo sem ter informação alguma além da foto propriamente dita, 72% dos adultos escolheram como mais competente o candidato vencedor.

Com intuito de curiosidade mesmo, os cientistas distribuíram fotos de Barack Obama, Hillary Clinton e John McCain e pediram para as crianças escolherem um desses candidatos como capitão da embarcação: os pequenos não só previram o resultado da corrida primária, como também acertaram o resultado das eleições finais de 2008.

As análises e os resultados corroboraram com uma série de outros estudos recentes que também indicam a possibilidade de que os candidatos que chegam ao poder não estão lá por conta de suas propostas ou de sua militância, mas sim por conta de sua aparência.

No ano de  2004, um experimento com teor parecido foi aplicado por pesquisadores norte-americanos, mas desta vez os escolhidos foram figuras políticas que participaram de pleitos anteriores nas eleições para o Congresso e suas fotos foram agrupadas em pares de forma que um vencedor ficasse ao lado de um candidato que terminou em segundo lugar. Os pares de fotos foram exibidos durante um tempo muito pequeno, de 1 segundo ou menos, para 40 voluntários. Em seguida, eles foram instruídos a escolher qual dos políticos parecia mais competente, baseando-se somente na foto, com a ressalva de que os que disseram já conhecer os candidatos anteriormente foram excluídos do estudo.

O resultado foi curioso. Cerca de 67% dos participantes escolheram o candidato que, semanas depois, terminaria em primeiro lugar e levaria a vaga pública disputada. Os pesquisadores ainda fizeram o mesmo teste com candidatos que concorreram em 2000 e em 2002, e os participantes novamente mostraram taxas de acerto acima dos 65% em todos os testes. Em alguns deles, os voluntários escolheram o vencedor em mais de 70% das vezes, mesmo tendo como única informação uma foto exibida por um curtíssimo período de tempo.

Já na Finlândia, outro grupo de cientistas testou a hipótese de que a proporção de cadeiras ocupadas pelos candidatos que disputaram as eleições parlamentares e municipais no país, em 2003 e 2004, também poderia ser prevista por critérios puramente visuais. Quase 2 mil fotos de candidatos foram preparadas e distribuídas para pessoas de outros países, que muito provavelmente jamais haviam visto aqueles rostos antes. E, novamente, a aparência mostrou-se mais poderosa que qualquer discurso: 63% dos candidatos que receberam notas acima da média no quesito competência foram realmente eleitos.

Mas por mais reveladora e surpreendente que pareça, essas proposições não são tão novas assim. O estudo concluiu que as eleições se aproximam mais de um concurso de beleza do que de uma disputa de propostas baseadas em fatos, ações realizadas e trabalho duro buscando voto a voto.

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Um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos demonstrou que, mesmo em eleições simuladas, candidatos que foram classificados como “de aparência positiva” apresentavam algum tipo de vantagem sobre o concorrente.O estudo ajudou, na época, a formular uma hipótese mais científica do motivo pelo qual John Kennedy, um senador até então desconhecido, levou a presidência em 1960. Ele preparou o melhor visual possível para a noite, vestiu seu melhor terno, fez maquiagem, passou horas procurando a melhor postura e treinou falas junto de seu assessor.

Já Nixon seguiu outro rumo: o candidato havia passado por uma internação e ainda estava magro e pálido por conta dos procedimentos médicos. Para agravar a situação, ainda negou-se a maquiar o rosto e não treinou anteriormente seu discurso. O desconhecido senador Kennedy conquistou a todo o eleitorado americano, no palco, subindo para o topo das intenções de voto.

Treinando oratória, postura e até fazendo dieta (Por falar nisso veja 11 alimentos que engordam E MUITO), Nixon até que tentou correr atrás do prejuízo, mas já era tarde. Logo após 43 dias, Kennedy levava a disputa como novo presidente dos Estados Unidos. A boa aparência, o terno elegante, a postura de líder político e uma ajudinha das maquiagens e assessores venceram a disputa.

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