Curiosidades

Homem decide casar consigo mesmo após término do noivado

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A gente sempre acha que já viu de tudo nessa vida. Quando bate aquela certeza de que nada mais pode nos impressionar, algo fora do comum acontece e, mais uma vez, ficamos de boca aberta. Não acredita? Então, olha isso… Recentemente, um homem decidiu casar consigo mesmo. É possível tal façanha? Ao que tudo indica, sim, é possível.

O médico Diogo Rabelo, de 33 anos, e seu companheiro, estavam com a data do casamento marcada. Mas, infelizmente, o companheiro de Rabelo decidiu terminar o relacionamento, que durou um ano e meio. O rompimento ocorreu três meses antes de seu casamento. Em vez de cancelar a cerimônia, Diogo decidiu casar consigo mesmo.

A celebração desse matrimônio bem diferente do tradicional foi avaliada em mais de R$ 300 mil. A festa aconteceu em outubro, no dia 17. O evento foi realizado em um resort em Itacaré, na Bahia. Obviamente, toda a cerimônia foi registrada. Mas foi somente nessa semana que as publicações tornaram-se virais nas redes sociais. Os internautas ficaram surpresos ao ver Rabelo, em meio a paisagem paradisíaca e sem noivo.

Outro detalhe que chamou bastante atenção foi discurso do médico. Em um registro com cerca de 10 minutos de duração, Diogo, diante de um espelho, diz “sim” para si.

“O sentido da minha vida não será aquele que foi largado no altar, isso é apenas um pequeno detalhe que faz parte de um todo. Detalhe importante e que criou um tecido essencial para que eu aprendesse a minha maior e talvez mais dolorosa lição, a de saber me amar”, diz o médico.

Publicação

Parte do evento foi publicado Instagram, no perfil pessoal do médico. Ali, Rabelo deixa uma linda mensagem para si mesmo. Confira, na íntegra, quais foram as palavras do médico.

Ao meu único e verdadeiro amor…

A mim,

Eu acredito que tudo seja vaidade. Tudo é efêmero e só o desconhecido, que procuro conhecer, me traz a paz em saber que Ele é eterno, Deus.

E o que me liga a Deus se não a manifestação do amor?

Por isso eu me desapego para ir ao encontro do criador.

Eu me desapego de uma ilusão de felicidade, onde 1 + 1 = 1.

Eu me desapego da ostentação, eu me desapego do orgulho e eu me entrego à humildade.

Eu tenho a mim o que Nietzche afirma sobre “alegria trágica”, como aquele que celebra a vida porque ela é frágil, finita e sem sentido, ou seja, ser feliz, perdoar, acreditar, amar é uma escolha, e a nossa vida é feita de nossas escolhas, simples.

Mas, Diogo, se a vida é sem sentido, qual seria o sentido disso tudo?

Viver é perder-se. É preciso ter coragem para descobrir seu sentido. É preciso beber da vida para saber seu gosto. É preciso entregar as fichas para alguém e ser traído para saber o valor das suas fichas. A gente cresce na experiência, e quando me perguntares por que tatuei “pain” em meu braço, é para lembrar de que a evolução, infelizmente, vem com dor e choro.

Chega um momento em nossa vida que para continuarmos é necessário largar nossos hábitos, vícios, lembranças e traumas para poder seguir adiante. E este ato simbólico de casar comigo mesmo é o meu ponto mais alto de expressão ao meu amor próprio. Eu aprendi que tenho o meu valor e que eu não preciso ser amado por ninguém para me sentir bem. E vou além: eu não preciso mudar minha personalidade ou o meu jeitinho de ser para que alguém possa ficar comigo. Eu descobri o meu valor e eu amo quem eu sou, eu amo a minha história, de onde eu vim, pelo o que passei, e tenho foco aonde eu quero chegar.

E para finalizar, eu afirmo o meu maior desejo: que eu nunca deixe de acreditar no amor. Que eu perca a razão, que eu perca a cabeça, mas que eu não perca o amor. “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, sim, hoje está sendo um dos dias mais felizes da minha vida, pois eu estou com as pessoas que mais amo nessa vida, celebrando o que poderia ser uma tragédia, mas fiz uma comédia”. [sic]

Agora, depois dessas belas palavras, temos uma pergunta: você teria coragem de casar consigo mesmo?

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