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Segundo estudo, população pode diminuir a partir de 2064

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Recentemente, um estudo publicado pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, previu que a população pode diminuir a partir de 2064. Dessa forma, isso irá acontecer após a população mundial ter alcançado o seu pico nesse mesmo ano. De acordo com o estudo, nesse momento, haverá cerca de 9,7 bilhões de pessoas.

Depois que a humanidade atingir seu pico, o número começará a cair. Desse modo, já em 2100, o número de pessoas no mundo será de 8,8 bilhões. Além disso, também é válido lembrar que esse tudo vai contra a corrente de estudos anteriores. Isso porque a pesquisa publicada no período The Lancet, diminui em cerca de 2 milhões o número de pessoas no mundo.

Em 2064, teremos aproximadamente 9,7 bilhões de pessoas no mundo

Segundo Christopher Murray, um dos pesquisadores que liderou a pesquisa, o mundo enfrentará uma série de dificuldades por conta da diminuição da população. “O crescimento contínuo da população global ao longo do século não é mais a trajetória provável para a população mundial”, afirmou Murray. “Este estudo oferece aos governos de todos os países a oportunidade de começar a repensar suas políticas sobre migração, força de trabalho e desenvolvimento econômico para enfrentar os desafios apresentados pelas mudanças demográficas”, completou.

Além das mudanças no número populacional, o estudo também prevê mudanças na estrutura etária global. Dito isso, 2,37 bilhões de indivíduos terão mais de 65 anos em 2100. Enquanto que, por outro lado, apenas 1,7 bilhão terá menos de 20 anos. “As implicações sociais, econômicas e geopolíticas de nossas previsões são substanciais. Em particular, nossas descobertas sugerem que o declínio no número de adultos em idade ativa reduzirá as taxas de crescimento do PIB“, afirma Stein Emil Vollset, coautor do artigo. Com isso, poderão ocorrer “grandes mudanças no poder econômico global até o final do século”, completa.

Até 2100, estima-se que o número médio de filhos que uma mulher terá ao longo da vida, ficará abaixo de 2,1 em 183 dos 195 países analisados. Logo, essa taxa influencia diretamente na diminuição da população.

Nas próximas décadas, as pessoas terão menos filhos

O mais surpreendente do estudo é que, mesmo em países com altas taxas de fertilidade, os números devem diminuir. Na África Subsaariana, por exemplo, as taxas devem ficar, pela primeira vez, em uma média de 1,7. Para se ter uma ideia, em 2017, essa taxa estava em 4,6 nascimentos por mulher. Em Níger, por exemplo, onde a taxa em 2017 chegou a quase 7, sendo a maior do mundo, em 2100, deve chegar a 1,8. Por sua vez, a queda na taxa de natalidade está diretamente relacionada a fatores de educação sexual. Além disso, no mundo todo, métodos contraceptivos estão sendo mais difundidos.

Ainda segundo o estudo, o declínio da população pode ser compensando pela imigração. Nesse sentido, a movimentação liberal de pessoas será uma possível medida para manter índices populacionais. Assim, funcionará para apoiar seu crescimento econômico. “Em última análise, se as previsões forem até 50% exatas, a migração se tornará uma necessidade para todas as nações, e não uma opção”, afirmou Ibrahim Abubakar, da Universidade College London, na Inglaterra, que não fez parte da pesquisa, em comentário também publicado no The Lancet. “A distribuição das populações em idade de trabalhar será crucial para a humanidade prosperar ou murchar”, completou.

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