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Segundo estudos, o nosso universo pode ser um holograma da física quântica

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Falar sobre física quântica é uma tarefa um tanto quanto difícil. Para alguns, quase impossível. Para quem não sabe, esse é um ramo da ciência responsável por estudar todos os fenômenos que acontecem com partículas atômicas e subatômicas. Isso quer dizer que elas são iguais ou menores que os átomos, como os elétrons, prótons, moléculas e os fótons. Albert Einstein postulou certa vez que o espaço e o tempo são inextricavelmente ligados. A partir daí, a ciência comprovou que a teia cósmica, chamada espaço-tempo, é real. No entanto, há sérias dúvidas sobre como explicá-la e de onde a mesma surge. Uma pesquisa recente pode ter a resposta para a pergunta. Isso baseia-se em insights de uma outra surpresa da física do século passado: a mecânica quântica. Dizem que o universo pode ser um holograma.

Pensando um pouco melhor sobre esse assunto, resolvemos trazer essa matéria. Segundo alguns estudiosos, a nossa realidade pode ser um “holograma” criado pela física quântica. Já pensou o quão louco isso seria? Acompanhe conosco mais essa matéria e surpreenda-se. Aproveite desde já para compartilhar com seus amigos e, sem mais delongas, confira conosco a seguir e surpreenda-se.

Voltando um pouco no tempo

Para compreender melhor o que significa “espaço-tempo”, é preciso considerar que, antes de Einstein, Isaac Newton disse algo importante a respeito. Ele sugeriu que o tempo fluía de maneira uniforme. Isso quer dizer que o mesmo não atuava com relação com qualquer coisa externa, e que o espaço também era absoluto e imóvel. No entanto, as equações feitas por Einstein conseguiram transformar o espaço e o tempo de Newton em uma mistura relativista, longe de absoluta.

Atualmente, podemos afirmar que a visão de Einstein da gravidade, como a manifestação da geometria do espaço-tempo, está correta. No entanto, os cientistas conseguiram descobrir e provar a eficácia da mecânica quântica. Essa é uma outra teoria importante do universo, que descreve a matéria e a energia em escala atômica com uma precisão infalível. O maior problema é que a teoria de Einstein e a mecânica quântica parecem incompatíveis.

Emaranhamento quântico

Brian Swingle, um físico da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicou um artigo. Esse documento compreensivo sobre o assunto foi publicado na revista científica Annual Review of Condensed Matter Physics. Com ele, é possível compreender que o “espaço-tempo e a gravidade devem, em última instância, emergir de outra coisa”. Caso aconteça diferente, é impossível conciliar a gravidade de Einstein e a matemática da mecânica quântica. Uma forte hipótese para unir a esquisitice quântica com a gravidade geométrica envolve o fenômeno bizarro conhecido como emaranhamento quântico.

Espaço-tempo

A ideia é de que esse emaranhamento quântico seja a base subjacente para as quatro dimensões do espaço e do tempo em que nós vivemos. No caso, essa realidade não passaria de um “holograma” desse estado quântico. Quando duas partículas são capazes de interagir de forma simultânea e instantânea uma com a outra apesar de estarem separadas por grandes distâncias, podemos dizer que elas estão emaranhadas.

De acordo com as regras do espaço-tempo, isso quer dizer que as partículas muitas vezes se comunicam mais rápido do que a velocidade da luz. Sendo assim, pergunta-se de que outra forma elas interagiriam de maneira instantânea. Talvez, elas na verdade não enviem nenhuma mensagem. Na hipótese maluca, essas partículas emaranhadas transcendem o abismo do espaço-tempo que as separa. Isso simplesmente porque o emaranhamento não acontece no espaço-tempo, e sim cria o espaço-tempo.

Holograma

Explicar essa hipótese com detalhes exige formulações densas e complexas. No entanto, o conceito central é de que a matemática descreve as quatro dimensões que experimentamos (comprimento, largura, profundidade e tempo). Essa seria a mesma que a matemática subjacente a respeito de uma dimensão tridimensional de um estado quântico. Em outras palavras, a matemática que descreve a gravidade, pode ser equivalente à matemática da física quântica em um espaço com uma dimensão a menos. Sendo assim, o universo pode ser um holograma e a geometria tridimensional do espaço-tempo possa ser codificada na matemática da física quântica.

Isso tudo operando em três dimensões. Pelo menos essa é a proposta que uma pesquisa teórica mostrou. A mesma foi feita com modelos de universos que têm inspirado. Segundo Swingle, diversos físicos de alto nível produziram evidências teóricas de que redes de estados quânticos emaranhados podem tecer o tecido do espaço-tempo.

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