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Sistema Solar vai se desintegrar antes do previsto

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O sistema solar é formado pelo Sol e mais 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteroides e os planetas com seus satélites. Nosso sistema solar, fica em um dos espaços da Via-Láctea, sendo formado pela estrela solar e por tantos outros corpos celestes ao seu redor. Destes, podemos citar a lua, asteroides, planetas e seus satélites, junto de tudo aquilo que estiver presente no espaço sideral.

Cientistas estudam o nosso sistema solar há anos e ainda várias questões não foram descobertas. Por mais que o solo que pisamos seja firme e reconfortante, no universo nada dura para sempre.

Isso porque um dia nosso sol morrerá. Quando isso acontecer ele ejetará uma grande proporção da sua massa antes que o seu núcleo se reduza em um anã branca. Depois disso, ele irá perdendo calor de forma gradual até que se torne nada mais do que um pedaço de rocha morta, fria e escura. Isso acontecerá trilhões de anos depois.

Sistema Solar

Entretanto, o resto do sistema solar já terá desaparecido há muito tempo. Segundo novas simulações, levará somente 100 bilhões de anos para que os planetas que ficarem se espalhem pela galáxia. Eles deixarão o sol para trás.

Saber o destino final do nosso sistema solar tem sido um objeto de estudo há centenas de anos pelos astrônomos e físicos.

“Compreender a estabilidade dinâmica de longo prazo do sistema solar constitui uma das atividades mais antigas da astrofísica, remontando ao próprio Newton, que especulou que as interações mútuas entre planetas acabariam por tornar o sistema instável”, escreveram os astrônomos Jon Zink, da Universidade de Califórnia, Los Angeles, Konstantin Batygin, da Caltech, e Fred Adams da University of Michigan, em seu artigo.

Contudo, isso é muito mais complicado do que pode parecer. Até porque, quanto maior o número de corpos que estão envolvidos em um sistema dinâmico interagindo entre si, mais complicado o sistema fica. Além de ser mais difícil de prever.  Tudo isso é chamado de problema de N-body.

Justamente por conta dessa complexidade que é impossível fazer previsões determinísticas das órbitas dos objetos do nosso sistema solar depois de determinada escala de tempo.

Futuro

No entanto, se fosse possível descobrir o que vai acontecer com o nosso sistema solar isso diria aos astrônomos coisas sobre como o universo pode evoluir.

Em 1999, os astrônomos previram que o sistema solar iria se desintegrar de forma lenta ao longo de, pelo menos, um bilhão de bilhões.

Porém, de acordo com a equipe de Zink, esse cálculo deixou de fora algumas influências importantes que podem ser capazes de acabar com o sistema solar mais cedo.

“Ao contabilizar a perda de massa estelar e a inflação das órbitas do planeta externo, esses encontros se tornarão mais influentes. Com tempo suficiente, alguns desses voos chegarão perto o suficiente para desassociar, ou desestabilizar, os planetas restantes”, escreveram os pesquisadores.

Desintegrar

Levando em considerações essas outras influências, a equipe fez 10 simulações de N-corpos para os planetas externos. Eles fizeram isso usando o Cluster Hoffman2 Compartilhado. As simulações foram divididas em duas fases. Até o final da perda de massa do sol e a fase depois.

Ao final, eles viram que aproximadamente 100 bilhões de anos depois que o sol tiver se transformado em uma anã branca, o sistema solar não existirá mais.

Por mais que essas estimativas de morte do sistema solar mudem, ainda faltam bilhões de anos. E a probabilidade de a humanidade sobreviver todo esse tempo, é pequena.

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