Olhe para o ponto preto no centro da imagem abaixo. Em um primeiro momento a imagem parece ser preto-e-branco, certo? Entretanto, ela fica colorida após alguns segundos de observação.
Mas, antes de começar a suar frio e freneticamente começar a discar o número de seu oftalmologista, devemos salientar que este efeito estranho não significa que algo está errado com a sua visão.
É simplesmente uma ilusão de óptica que explora as células cone – as células responsáveis pela visão de cores – em sua retina.
Olhando para uma imagem de cores falsas por um período prolongado, como você faz aqui, você dessensibiliza estas células de modo que quando a imagem em preto-e-branco do Castelo de Dunstanburgh reaparece, a retina precisa se reajustar, e neste período de intervenção a imagem parece estar colorida.
“Ao olhar para o ponto no meio da tela, meu cérebro, e se você fizer isso, seu cérebro, está fazendo algo notável. Acho isso absolutamente fascinante”, disse a Dra. Helen Czerski da University College London em entrevista ao site Metro.
A cor está na sua mente?
Rosas não são vermelhas e as violetas não são azuis. Pelo menos essa é a premissa de um novo livro chamado, ‘Color Outside’, que invoca o debate de que a cor é, de fato, uma ilusão.
O autor, Dr. Mazviita Chirimuuta usa o livro para explorar os debates históricos que sugerem que a cor não existe – pelo menos não no sentido literal. Segundo suas afirmações, é a mente que transforma a luz em cores.
“De todas as propriedades que os objetos parecem ter”, escreve o professor da Universidade de Pittsburgh, ‘ a cor paira desconfortavelmente entre o mundo subjetivo da sensação e o mundo objetivo do fato.
Existem receptores chamados cones em nossos olhos que agem como sensores pequenos nos ‘canais de cores’. Um cone processa o azul, outro processa o vermelho e outro o verde. Uma rede elaborada de células sofisticadas no cérebro compara a atividade destes cones, e, em seguida, os sinais do nosso cérebro produzem a impressão de cores.
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