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Trabalho de manicuro ajudou ex-vigilante a superar a depressão, entenda

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A depressão é uma doença muito séria e é algo que merece toda nossa atenção. Afinal, esta é uma mazela que se encontra em rápido crescimento em todo o mundo, ao longo dos últimos anos. Muitas podem ser as suas causas e podem envolver uma combinação de fatores de origem biológica, psicológica e social.

Mesmo com toda a discussão e campanhas de conscientização sobre a condição, infelizmente, ainda há aqueles que relativizam a depressão. Sugerindo que a doença seja uma “bobagem”. Quando, na verdade, muitos estão sofrendo e seguem lutando para conseguir se restabelecer e retomarem sua vida frente à doença. Somente no Brasil, cerca de 11 milhões de pessoas são afetadas pela depressão.

Entre muitas dessas pessoas, enfrentando a depressão, estava o ex-vigilante, Robson Aparecido Barbosa, de 42 anos. Ele trabalhou por muitos anos na área de segurança. Ao longo desse período, Barbosa foi diagnosticado com depressão. Porém, o homem encontrou na profissão de manicuro à força para superar as limitações impostas pela doença.

Mudança de vida

Muitas pessoas, que enfrentam a mazela, perdem o interesse nas atividades, o que acaba prejudicando significativamente seu cotidiano. Trazendo inúmeros prejuízos a curto e a longo prazo. No entanto, desde que começou a trabalhar, a vida de Barbosa mudou. Agora, ele ajuda as suas clientes em Boqueirão, em Curitiba (PR), a se cuidarem e a elevar sua autoestima. O que, por consequência, também acaba fazendo bem ao próprio manicuro.

A ajuda de sua esposa, Vanessa Maceno, de 37 anos, foi imprescindível. Em 2016, ela montou um pequeno salão na garagem de sua casa. Assim, desde que deixou seu emprego, Barbosa passou a trabalhar ao lado de sua esposa. O salão do casal é especializado em unhas postiças de acrílico, gel e fibra de vidro. Eles chegam a atender 16 pessoas por dia. Os valores dos serviços, oferecidos por eles no salão, varia entre R$ 70 a R$100.

Mas, nem tudo foi tão simples assim, Afinal, muitos homens apresentam uma certa aversão à profissão. “Eu tinha um ‘preconceitozinho’ em dizer que fazia unha, pensava que esse trabalho não era para homem – mas isso é pura bobagem”, disse ele à Gazeta do povo. A ideia de se envolver com o mundo ultra colorido das unhas surgiu depois que ele tentou tirar sua vida, no ápice da sua depressão.

Luz no fim do túnel

A psicóloga de Barbosa sugeriu a ele que ocupasse sua mente com algum trabalho manual. “Para não ficar sozinho em casa, eu comecei a ajudar a minha esposa com as clientes. Tirava o esmalte de uma, lixava a unha da outra. Foi assim, aos poucos, que eu fui aprendendo a fazer unhas”, disse Barbosa. Muitas clientes do salão, devido à dedicação e capricho empregado por Barbosa, fazem questão de que suas unhas sejam tratadas por ele.

“Tem meninas que atravessam a cidade, vêm do Batel, de Fazenda Rio Grande, até aqui para fazer as unhas comigo”, relatou. Além do mais, Barbosa conta que conversar com as clientes do salão, muitas vezes, funciona como uma verdadeira terapia. “Como vigilante não tinha muita conversa, no máximo, eu conversava com o supervisor. Serviço era sempre à noite, ficava quieto, fazia cara de mau”, explicou o manicuro.

Sua esposa explica que não se sente enciumada por Barbosa atender a clientela feminina. “Eu nunca cheguei a chamar atenção dele, até porque ele me passa segurança. Já aconteceu de uma ou outra chegar com graça, mas ele sempre foi muito profissional diante das meninas”, afirmou Maceno.

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