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Tratamento de 100 anos foi aprovado para COVID-19 nos EUA

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A pandemia do coronavírus está deixando todas as pessoas bastante assustadas e surpresas. O COVID-19 surgiu em Wuhan, na China. E por causa de sua intensidade e capacidade de matar as pessoas, o mundo todo está passando por uma situação bastante delicada. E está em estado de alerta. Governos do mundo todo tomaram medidas, para proteger seus cidadãos e evitar um contágio ainda maior.

E com a urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia, laboratórios do mundo inteiro estão se mobilizando, em busca de uma vacina eficaz contra a Covid-19. Cientistas de 74 países estudam os pontos fracos do  Sars-Cov-2, para tentar descobrir um tratamento que seja eficaz.

Na pandemia de gripe espanhola, de 1918, os médicos descobriram que podiam tratar os pacientes doentes com o sangue dos pacientes que já tinham se recuperado. Essa terapia é conhecida como plasma convalescente. E ajudou a diminuir a mortalidade entre as pessoas com infecções agudas.

Tratamento

Agora, a Food and Drug Administration (FDA), que é uma agência federal que controla e supervisiona alimentos e remédios, emitiu uma autorização de emergência para que essa terapia fosse usada nos pacientes com o novo coronavírus.

Os anticorpos se desenvolvem no plasma, que é a porção líquida do sangue. Eles fazem parte da resposta natural do nosso corpo a um patógeno estranho. A ideia por trás desse tratamento é ajudar as pessoas doentes a terem uma reposta de anticorpos ao vírus.

“O que realmente precisamos são drogas que, quando dado cedo, pode impedir uma pessoa sintomática de exigir hospitalização. Ou muito dramaticamente diminuir o tempo que eles estão sintomático”, disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg,  no mês passado.

E nesse aspecto, o plasma convalescente é bastante promissor. Com a autorização de emergência, os médicos poderão administrar o tratamento no começo do curso da infecção. Momento em que se acredita ser o mais eficaz.

Segundo Thomas File, presidente da Infectious Diseases Society of America, os dados que se têm disponíveis sobre esse tipo de tratamento ainda não são o suficiente. “Embora os dados até o momento mostrem alguns sinais positivos de que o plasma convalescente pode ser útil no tratamento de indivíduos com COVID-19, especialmente se administrado no início da trajetória da doença, não temos os dados do ensaio clínico randomizado. Dados que precisamos para entender melhor sua utilidade no COVID Tratamento “, disse.

Provisório

Na segunda-feira dessa semana, mais de 2.700 hospitais já fizeram essa terapia de plasma. Através de um programa  de acesso expandido que foi liderado pela Clínica Mayo. E o programa entregou o plasma para mais de 100 mil pacientes.

Mas ainda existem limitações importantes para o uso generalizado dessa terapia. O plasma tem que ser transferido de forma rápida de um doador para quem for recebê-lo. E os dois tem que ter tipos de sangue compatíveis. Além disso a quantidade é limitada porque depende das  doações de sangue.

Isso quer dizer que o tratamento de plasma não será uma coisa que durará a longo prazo. Tanto que os pesquisadores e as empresas farmacêuticas veem essa terapia como sendo uma coisa provisória até que a vacina esteja disponível para todos.

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