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Anticorpos dos pacientes com COVID-19 estão sendo clonados para novo tratamento

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Nós estamos vivendo a pandemia do coronavírus, que está deixando todas as pessoas bastante assustadas e surpresas. O COVID-19 surgiu em Wuhan, na China. E  por causa de sua intensidade e capacidade de matar as pessoas, o mundo todo está passando por uma situação bastante delicada e está em estado de alerta.

E com a urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia, laboratórios do mundo inteiro estão se mobilizando, em busca de uma vacina eficaz contra a COVID-19. E tentar entender um pouco mais sobre esse vírus.

Cientistas já conseguiram ver como o novo coronavírus ataca as células humanas, o que é um passo para impedir que esse ataque aconteça. E para tentar desenvolver um tratamento de prevenção para o COVID-19, os médicos estão convocando milhares de pessoas que já se recuperaram do vírus.

Anticorpos

Eles querem, na verdade, os anticorpos que o sistema imunológico dessas pessoas conseguiu produzir em resposta ao coronavírus. Então os médicos e pesquisadores do Sistema de Saúde Mount Sinai junto com a empresa farmacêutica Sorrento Therapeutics clonaram esses anticorpos. Eles querem usá-los para fazer a produção do que eles chamam de “coquetel farmacêutico”.

Quando esse coquetel é colocado em uma pessoa que ainda não foi infectada, os anticorpos poderiam ajudar a reforçar o sistema imunológico dessa pessoa contra o novo coronavírus. Esse método funcionaria da mesma forma que as vacinas funcionam. Além disso, os pesquisadores esperam que esse coquetel também ajudem as pessoas que já estão infectadas com o coronavírus, mas ainda não o combateram por completo.

Coquetel

De acordo com Henry Ji, CEO da Sorrento, esse tratamento ainda não foi desenvolvido mas deve proteger os pacientes por até dois meses seguidos. E também pode ajudar a proteger mais pessoas do que uma vacina.

“Uma vacina leva tempo para gerar imunidade e nem todos responderão a uma vacina, especialmente idosos e pacientes imunocomprometidos. Um coquetel de anticorpos neutralizantes ignorou a necessidade de um paciente responder a uma vacina. E fornece imunidade instantânea após a injeção”, explicou Ji.

Os pesquisadores da Sorrento, com a parceria com o Mount Sinai, terão acesso às amostras de sangue de aproximadamente 15 mil pacientes. Todos eles foram rastreados com relação ao COVID-19 usando um teste desenvolvido por um microbiologista do Mount Sinai.

Proteção

O que a Sorrento espera conseguir fazer é identificar quais anticorpos oferecem a proteção mais forte contra o coronavírus. E então depois disso cloná-lo em massa.

“Acreditamos que, ao reabrir o país e a economia, veremos surtos locais de disseminação infecciosa de SARS-CoV-2. Infelizmente, com os coronavírus, as mutações fazem parte da equação. E podem tornar as terapias ineficazes ao longo do tempo”, ressalta Ji.

E para que o coquetel não se torne inútil e o coronavírus não se adapte a ele, os pesquisadores pensam em colocar três anticorpos diferentes como segurança. Ji explica que assim a terapia “foi projetada para ser resistente à futuras mutações virais”.

O início desses ensaios clínicos é esperado, pelos pesquisadores, para acontecer já nos próximos meses. E se tudo correr como planejado, Ji espera que a terapia experimental esteja disponível até o fim do ano.

“Prevemos que teremos os anticorpos identificados até o final de maio. E o produto estará pronto para a clínica em meados de julho”, disse ele.

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