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Garota vende seu próprio sangue para fazer compras, entenda

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Carisa Barker, viciada em compras, transformou a doação de seu plasma sanguíneo em uma fonte de renda. Há um ano, a jovem de 20 anos vai a uma clínica em média duas vezes por semana para conseguir um dinheiro extra e sustentar o seu consumismo. Ela atua como babá em meio período, mas acabou faturando cerca de R$ 1079,43 por mês só com a doação do seu plasma sanguíneo. Em mais ou menos um ano fazendo e refazendo o processo, Carisa Barker já arrecadou aproximadamente R$ 12.860. A garota vende seu próprio sangue para fazer compras e, ainda por cima, recomenda a prática como uma maneira fácil de ganhar dinheiro. “Eu absolutamente recomendaria a pessoas que estão com pouco dinheiro e querem fazer compras. Eu faço doações duas vezes por semana”, disse para The New York Post.

Barker reside em Salt Lake City/Utah e, atualmente, Barker, está estudando Comunicação na faculdade. Ela chama a si mesma de “viciada em compras” e admite que vai ao shopping cerca de três vezes por semana. “Pelo que eu saiba, não há riscos para minha saúde e meus pais concordam com o que faço. Meu plasma é usado para fazer remédio para as pessoas com doenças raras”, explica Barker. “Me sinto bem sabendo que estou ajudando outras pessoas. Não pretendo parar”.

Lembrando que, no Brasil, essa prática é proibida. A Constituição Federal deixa bem evidente em seu artigo 199, § 4º, que a coleta, o processamento e a transfusão de sangue e seus derivados não podem passar por qualquer tipo de comercialização.

Como o método funciona

O plasma é o fluido amarelado no sangue que permanece após a remoção dos glóbulos brancos/vermelhos e das plaquetas. O líquido é composto de água, sais, proteínas e enzimas. Além disso, é usado em medicamentos que ajudam pessoas com queimaduras, traumas e outras emergências médicas. Embora os doadores de sangue não recebam dinheiro em troca de doações, os centros de coleta de plasma nos EUA oferecem pagamento em troca de plasma.

“Uma de minhas amigas faz isso e me levou com ela uma vez. Eu apenas continuei fazendo”, Barker revela. “Eu faço isso sempre que posso, o que geralmente é duas vezes por semana. Demora cerca de uma hora e meia cada vez que vou. Eu entro e preencho uma pesquisa para ter certeza de que estou me sentindo bem naquele dia, que não tenho tatuagens nem piercings. Eles examinam a pressão arterial e temperatura corpórea. Leva um tempo para bombear o sangue e colocá-lo por meio da máquina”, a jovem continua.

O dispositivo eletrônico separa os glóbulos vermelhos do plasma. Assim sendo, os médicos colocam o sangue de volta ao corpo da pessoa. Como? Durante o processo de doação, chamado plasmaférese, o sangue é removido do corpo de Barker, o plasma é coletado e os componentes sanguíneos restantes são devolvidos. “Enquanto eu comer muita proteína, me sinto bem”, explica. O processo leva uma hora e meia para ser realizado pelo BioLife Plasma Services em Layton/Utah.

Hábitos que continuam

Barker ainda persiste com seus hábitos consumistas, mesmo que seus amigos já a tenham alertado dos riscos por trás disso. “Sou viciada em compras e compraria todos os dias se pudesse. Eu costumo ir três ou quatro vezes por semana ao shopping”, diz. “Roupas e sapatos são minhas coisas favoritas para comprar e também adoro produtos de beleza”. Em cada passeio, a garota gasta cerca de R$192,00, o que equivale a R$578,00 por semana. Por mês, Barker despende pelo menos R$2.300,00 em roupas, sapatos e produtos de beleza.

A garota vende seu próprio sangue para fazer compras e está longe de interromper a prática. “Meus amigos me disseram para parar de fazer compras, mas não posso. Eu moro em casa e todo o meu dinheiro vai para isso”, conta. “Eu economizaria muito dinheiro se parasse. Mas enquanto tiver recurso que possa gastar, continuarei fazendo isso. Sinto-me poderosa sabendo que tenho dinheiro e posso comprar coisas”.

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