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Um cara doou sêmen para um casal de lésbicas e o que rolou depois foi surpreendente

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Famílias podem ter várias configurações. Existem pais que criam os filhos sozinhos, existem mães que criam os filhos sozinhas (sendo isso muito comum, já que paternidade é algo que assusta muitos meninos mal crescidos), existem avós e avôs que criam os netos e existem famílias com dois pais ou duas mães. Deixando de lado o que os deputados brasileiros pensam sobre o que a lei deve considerar como família (aí nós temos um problema), nós sabemos que família são as pessoas que nos amam independente de qualquer coisa.

Casais homoafetivos (perdoem a adoção deste neologismo para designar-vos) não geram filhos pelo modo convencional. Sendo assim, essas pessoas passam por um processo extenso e difícil quando pretendem ter bebês. Eles lidam com dificuldades para encontrarem barrigas de aluguel ou doadores de esperma para o método de fertilização in vitro e, para adotarem, esbarram em inúmeras questões burocráticas.

Agora veja essa situação vivida por um casal de mulheres do Kansas, nos Estados Unidos.

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Em 2009, Angela Bauer e Jennifer Schreiner colocaram um anúncio em um site de classificados procurando um doador de sêmen para realizarem uma inseminação artificial.  Willian Marotta, de 46 anos, respondeu ao anúncio e doou o material para o casal. Eles elaboraram um termo no qual Willian era ilibado de quaisquer obrigações legais relacionadas à paternidade. Jennifer foi quem gerou o bebê e em deu à luz em 2010.

Em 2012, Angela sofreu uma lesão em um acidente e ficou impossibilitada de trabalhar. Jennifer entrou então com um pedido de pensão junto ao Estado, mas o pedido foi negado. A partir disso, a história tomou um rumo diferente e implicou até no envolvimento de Willian.

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A juíza que apreciou o caso, Mary Mattivi, considerou que Willian e o casal não cumpriram a lei estadual, no tocante à exigência de um médico licenciado durante a inseminação artificial. Tal questão, anula aquele documento assinado por Willian, e mantém o seus deveres como pai! O Estado do Kansas pediu então que Willian fosse obrigado a pagar uma pensão à criança, e ele respondeu positivamente. Ele concordou a pagar.

Bem, o Guttmacher Institute, revelou que metade das gestações nos Estados Unidos, não são planejadas. A maioria das incidências de gravidez não planejadas são de garotas de famílias pobres, que não têm condições de criarem as crianças. Algumas insistem em criar, outras abortam e outras entregam a criança para adoção. Mas mesmo assim, os casais do mesmo sexo esbarram na burocracia para realizar uma adoção. O processo pode se arrastar por anos e não dar em nada.

O que você pensa sobre o assunto? Como esses casais devem se posicionar afim de constituírem uma família comum? As legislações devem ser revistas, afim de abrangerem todas as formas de composições familiares ou deve-se manter este formato que restringe que alguns vivam como família?

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