Ciência e Tecnologia

Um objeto estranho foi detectado próximo ao buraco negro da Via Láctea

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O coração da Via Láctea é uma região conhecida como Sagitário A. Esse lugar é o lar de um buraco negro supermassivo com milhões de vezes a massa do nosso sol. E foi com essa descoberta que os astrônomos descobriram evidências de que há buracos negros supermassivos nos centros da maioria das galáxias espirais e elípticas.

Recentemente, algumas pesquisas feitas no Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, estudiosos descobriram algumas evidências de alguns milhões de buracos negros na mesma vizinhança da Via Láctea.

Essa descoberta só prova o quanto o espaço pode ser misterioso e novas coisas estão sempre a ser descobertas. Quer um exemplo? Bom, recentemente uma equipe de astrônomos encontraram objetos que se assemelhavam bastante com nuvens de poeira, mas se comportavam como estrelas.

A pesquisa foi conduzida através de uma colaboração entre Randy Campbell no Observatório WM Keck, membros do Grupo de Centro Galáctico da UCLA (Anna Ciurlo, Mark Morris e Andrea Ghez) e Rainer Schoedel do Instituto de Astrofísica de Andalucia (CSIC) em Granada. Espanha.

Ciurlo explicou em um comunicado à imprensa: “Esses objetos estelares empoeirados compactos se movem extremamente rápido e perto do buraco negro supermassivo da nossa galáxia. É fascinante vê-los se movimentar de ano para ano. Como eles chegaram lá? E o que eles se tornarão? Eles devem ter uma história interessante para contar”.

Misteriosos objetos G

Astrônomos identificaram objetos-G pela primeira vez na Via Láctea em 2004. De princípio acreditaram que se tratava de nuvens de gás, até perceberam que eles se aproximavam bastante do nosso buraco negro supermassivo, e sobreviviam a sua atração gravitacional.

Cientistas acreditam que os objetos-G são estrelas ‘inchadas’. Estrelas que se tornaram tão grandes que as forças de maré exercidas pelo buraco negro podem puxar a matéria de suas atmosferas quando elas se aproximam o bastante dele, mas seus núcleos possuem massa suficiente para que permaneçam intactas.

“Se os objetos G1 e G2 e seus ‘primos’ fossem simples nuvens de gás, teriam que se ter desintegrado há muito. Acreditamos que na verdade trata-se de estrelas ‘infladas’. Sua matéria tornou-se tão rarefeita que o buraco negro pode ‘chupar’ sua matéria durante a aproximação”, explica o investigador Mark Morris da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).

E ao observar melhor, os astrônomos encontraram mais três estruturas, que foram nomeadas de G3, G4 e G5.

Olhando dentro deles, usando espectrômetros, cientistas acreditam que essas estruturas se formam em resultado da fusão de estrelas duplas que se aproximam de um buraco negro. A gravitação faz com que se colidam e se unam e um objeto bem maior.

Cirulo concluiu: “Compreender objetos-G pode nos ensinar muito sobre o fascinante e ainda misterioso ambiente do Centro Galáctico. Há tantas coisas acontecendo que todo processo localizado pode ajudar a explicar como esse ambiente extremo e exótico funciona.”

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