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Veja as sequelas sociais que o Covid-19 deixa em minorias étnicas

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Não é mais novidade para ninguém que o mundo está enfrentando uma situação complicada. Lutamos atualmente contra o novo Coronavírus que causou uma pandemia da doença Covid-19. O vírus foi identificado, a princípio, na China, mais precisamente em Wuhan. Desde então, começou a se alastrar rapidamente por toda a Ásia e, de repente, para os demais continentes. O Covid-19 fez mais de meio milhão de vítimas fatais ao redor do mundo. Só aqui no Brasil já foram mais de 70 mil mortes. Aparentemente, essas complicações estão longe de acabar, pois os casos só aumentam diariamente.

De fato, estamos vivendo um momento que ficará marcado na história do mundo. O Covid-19 deixará diversas sequelas no mundo e essas não são apenas físicas. Nos Estados Unidos, quase um quarto das pessoas com Covid disseram que se sentiram discriminadas quando outros souberam da doença. Como já podíamos esperar, esse índice é ainda maior entre as minorias étnicas. Desde que a pandemia começou, 1 em cada 3 negros, asiáticos e latinos sofreu pelo menos um incidente de discriminação relacionada ao novo coronavírus. Para fazer uma comparação, esta proporção entre brancos norte-americanos é de 1 em cada 5. Confira conosco mais detalhes sobre isso.

Como o Covid-19 deixou marcas nas minorias étnicas

A conclusão disso é do Estudos Sobre o Coronavírus na América, publicado no American Journal of Preventive Medicine. Essa pesquisa contou com 7475 pessoas adultas que vivem nos Estados Unidos. Essas foram então entrevistadas entre março e junho. Foram questionadas sobre suas rotinas, comportamentos e acontecimentos antes da pandemia. No começo de junho, os asiáticos tinham uma probabilidade 2,5 vezes maior de sofrer preconceitos do que os brancos.

Já entre os negros e latinos, esse risco era ainda maior. Podia chegar a duas vezes mais alto. Isso ainda varia de acordo com a idade. Os idosos são menos propensos a sofrer preconceito do que adultos entre 18 e 34 anos. “O aumento da porcentagem de pessoas que sofreram discriminação relacionada à Covid-19 pode ser atribuído, em parte, a reações discriminatórias. Isso, ao número crescente de pessoas que usavam máscaras ou revestimentos faciais no estágio inicial da pandemia”. Essas foram palavras ditas por Ying Liu, uma das autoras do estudo.

 

Segundo os cientistas, culpar imigrantes asiáticos por surtos de doenças não é novidade nos Estados Unidos. “Toda vez que políticos e pessoas fazem provocações ou agem com aspereza e violência, a saúde pública e a democracia sofrem”. Essa foi uma declaração de Nayan Shah, que também fez parte da pesquisa. Diante da situação que enfrentamos e dos danos físicos, as pessoas são expostas a preconceitos que deixam sequelas sociais para sempre.

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