Ciência e Tecnologia

Veja o que os cientistas encontraram “escondido” atrás de Plutão

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O novo planeta Kepler 452b, considerado o “primo” da Terra, não foi a única descoberta astronômica intrigante feita recentemente. Alguns pesquisadores também descobriram algo que tem chamado a atenção e bem mais perto, aqui mesmo no sistema solar.

O New Horizons, uma missão não tripulada da Nasa para estudar Plutão, percebeu que os raios de sol criam uma grande região de gás ionizado frio e denso que se estende a dezenas de milhares de quilômetros depois do planeta anão.

Essa região de gás, segundo foi observado, cria uma espécie de buraco da luz solar em torno do planeta, ou seja, uma cauda de 77.000 a 109.000 km de Plutão.

Essa cauda seria semelhante a dos cometas enquanto viajam pelo sistema solar. Ela seria formada por um composto de íons de nitrogênio que formam um plasma, mas os cientistas ainda não têm ideia da sua forma ou tamanho.

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De acordo com o cientista Fran Bagenal da Universidade do Colorado, que lidera a equipe do New Horizons,”este é apenas um primeiro olhar neste ambiente de plasma de Plutão”. Ainda segundo o pesquisador, a causa é interessante para os cientistas porque outras caudas plasmáticas parecidas foram encontradas em Marte e Vênus.

Os íons de nitrogênio já haviam sido encontrados antes, na frente de plutão, antes do voo rasante pela Pluto Energetic Particle Spectrometer Ciência Investigation (PEPSSI). Durante esse voô, foi descoberto que a atmosfera estava se “dissipando” em todas as direções.

Importância da descoberta

Os cientistas ainda não sabem o que essa “cauda” pode significar, mas entender melhor sobre a perda da taxa atmosférica de Plutão é muito importante para saber como o planeta anão tem evoluído.

Além disso, a descoberta também pode ajudar a descobrir que tipo de planeta o plutão é hoje. Ao entender melhor os planetas do sistema solar, podemos compreender mais sobre a Terra e o seu futuro. No próximo mês novos dados vão ser analisados.

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