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Você percebeu este detalhe misterioso em Coringa?

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Quando em 2017 foi anunciado que o icônico nêmesis do Batman ganharia um filme, não sabíamos ao certo o que esperar. Dois anos se passaram e, contrariando muitas produções da Warner Bros. para o DCEU, o desenvolvimento de Coringa foi rápido e efetivo. Apesar da aposta da distribuidora na ideia, insistida por Todd Phillips, ter sido despretensiosa, a companhia acabou se deparando com um lucro inimaginável. Tendo em vista que a falta de comprometimento da Warner com o projeto chegou a ocasionar a divisão dos direitos do filme com outros dois estúdios, essa repercussão foi recebida como surpresa por todos os lados. Embora tanto as críticas quanto o público assumam posicionamentos divergentes quanto ao longa, a qualidade do mesmo é inegável. Sendo assim, enquanto o questionamento atual gira em torno do potencial de Coringa arrecadar ou não um bilhão de dólares, resolvemos trazer para discussão um tópico importante da narrativa.

Agora que o filme está disponível em diversas partes do mundo, muitas questões foram respondidas. No entanto, isso não impediu que novas perguntas fossem originadas. Na verdade, se tratando de um filme cuja abordagem é psicológica, é mais provável que você saia da sala de exibição com mais dúvidas do que você tinha quando entrou. Obviamente, nesse caso, isso não é algo ruim. Afinal, longa de Phillips é cercado por mistério, provém várias teorias e apresenta um final ambíguo. Contudo, isso só favorece o conceito central do filme, que aliás, vem sendo muito discutido entre os internautas: As coisas que vimos no filme realmente aconteceram ou são apenas fruto da imaginação de Arthur? Aparentemente, um detalhe nas cenas pode resolver esse enigma. Será que você sabe qual é?

A importância de ser pontual

Enquanto, de um lado, alguns discutem se Coringa merece ou não ser censurado. Do outro contamos com um debate em torno da veracidade dos acontecimentos na narrativa. Apesar de Phillips ter dito que seu projeto não estaria relacionado aos quadrinhos, não deixamos de encontrar influências de A Piada Mortal no roteiro. O efeito da história de Alan Moore no filme foi tamanho que não nos surpreenderia se numa possível sequência mais detalhes dela fossem abordados. Porém, isso não tira a originalidade por trás do trabalho do cineasta. Aliás, Arthur Fleck, o comediante criado por Phillips e moldado por Joaquin Phoenix é um personagem que supera as noções de peculiaridade. Em conjunto com a ambientação e os eventos do filme, Fleck deu à luz ao Palhaço do Crime. Quer dizer, se aquilo realmente tiver acontecido.

Estamos dizendo isso porque, segundo o Screen Rant, um detalhe no longa aponta uma situação diferente. De acordo com o site, a maior prova de que todo o cenário está ambientado na mente de Arthur são as horas. “Que horas?” você deve estar se perguntando. É por isso, que sempre ressaltamos que a importância está nos detalhes. Bom, ao que tudo indica, existem dois relógios significativos no filme. O primeiro é mostrado durante a primeira consulta de Arthur com a representante do serviço social. Enquanto isso, o segundo é visto na última cena, quando nosso protagonista está falando com a psiquiatra no Asilo Arkham. O que esses relógios tem de especial? Ambos marcam a mesma hora, 11:11. Antes que você pense “nossa, que baboseira” acompanhe a seguinte linha de raciocínio.

O significado por trás das horas

Sabemos que, em uma situação normal, as horas não significariam grande coisa. No entanto, é preciso levar em consideração a posição de Arthur no longa. O personagem é o narrador e, como mostrado no próprio filme, ele não está entre as fontes mais confiáveis. Sua tendência de imaginar diferentes cenários foi uma das reviravoltas e é também a chave do enredo. Ao fazer o espectador entrar em choque com as ações do Coringa e depois levá-lo a se questionar se aquilo foi real ou não, Phillips leva seu filme á um nível magnífico. O ideal seria que essa dúvida permanecesse sem solução. Porém, como provas foram apontadas, nos sentimos no dever de compartilhá-las.

Lembra que, na primeira reunião com a assistente social, foi mencionado que Arthur já esteve internado em um hospital psiquiátrico? Pois então, em seguida, o vemos no que parece ser um flashback de sua internação. A cena mostra o protagonista e narrador, em uma cela, batendo sua cabeça contra a porta. Como se isso já não fosse suficientemente questionável, ainda temos a cena final. Nela, vemos a cela hospitalar semelhante a que citamos anteriormente. Dentro dela, o relógio marca o mesmo horário também da cena anterior. Ademais, a inalteração das horas, associada ao fato de Arthur estar sendo entrevistado, é um forte indício de que tudo é um produto de sua mente. Porém, logo após, vemos Fleck saindo da cela com os sapatos sujos de sangue. Será que ele realmente matou a psiquiatra? Fica aqui um último questionamento.

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