Todas as noites ela vem. A depender da fase, a Lua aparece brilhante e chamativa. Outras vezes, ela surge tímida, quase imperceptível. No entanto, é inegável que a companhia dessa entidade espacial desperta muitas curiosidades nos seres humanos e na astronomia.
Uma das principais questões está justamente no surgimento deste satélite. Afinal, diversas teorias buscam explicar essa enorme entidade espacial, a qual orbita nosso planeta há 4,51 bilhões de anos.
A propósito, a Lua é o único satélite do sistema solar que tem grandes dimensões. Ou seja, em relação ao planeta que ela orbita (Terra), seu tamanho é considerável. Até por isso, sua gravidade interfere em diversos processos naturais aqui na Terra. Porém, isso é assunto para outro post, pois neste, vamos apresentar algumas teorias sobre o nascimento lunar.
Teoria da Captura
Em linhas gerais, essa hipótese defende que a Lua estava vagando por aí, já no formato que conhecemos hoje. Porém, ela passou perto da Terra, e esta a capturou através da gravidade.
Basicamente, essa teoria possui diversas brechas, até porque objetos que ganham vida assim não costumam ser esféricos. Além disso, é improvável que esses corpos celestes cumpram órbitas elípticas, tal como a Lua faz ao redor do nosso planeta.
A propósito, o sustentáculo dessa ideia vem do astrônomo americano Thomas Jefferson Jackson See. De acordo com ele, a Lua passou por uma desaceleração ao passar por um certo meio resistente, o que permitiu que ela fosse capturada pela Terra. Com toda certeza, essa teoria não procede, até porque esses eventos se deram no vácuo, e nessa condição, não há atrito.
Teoria da Acreção
A princípio, a teoria da Acreção possui um número de maior de pontos de contato com a realidade. Em síntese, ela propõe que a Lua se formou junto com a Terra, há 4,5 bilhões de anos. Na ocasião, a formação do nosso planeta deixou restos de materiais, os quais se uniram para formar a esfera lunar.
De certa forma, essa hipótese explica a proximidade do satélite com nosso planeta. Porém, hoje temos conhecimentos robustos sobre a composição da tanto da Terra quanto da Lua. Nesse sentido, sabemos que as características das duas esferas são bem diferentes.
A começar pela densidade, uma vez que essa propriedade em nosso satélite é bem menor do que aqui. Além disso, o solo lunar é muito pobre no elemento ferro. Com isso, percebe-se que ambos os corpos espaciais não surgiram de um mesmo processo.
Teoria da Fissão
Em primeiro lugar, essa teoria avalia que a Lua se formou após a completa construção da Terra. Essa, segundo a hipótese, tinha uma velocidade de rotação enorme em seu tempos primordiais. Logo, o nosso planeta se dividiu em dois pedaços, dos quais, um deles se transformou em satélite.
Além disso, a suposição classifica o Oceano Pacífico como o lugar em que um pedaço da Terra se desprendeu para formar a estrutura lunar. Todavia, mesmo essa imensidão oceânica não condiz com as ainda maiores dimensões da Lua.
Outro ponto a ser discutido é que essa rápida rotação não possui comprovação científica. Mesmo se ela acontecesse, a órbita da Lua seria outra. Sendo assim, essa teoria morre em seu ninho.
Teoria do Impacto Grande
De início, a Missão Apollo tinha a intenção de testar as três teorias que aqui apresentamos. Porém, a NASA voltou do espaço com uma nova concepção: a Teoria do Impacto Grade, a mais aceita cientificamente.
Nesta linha de raciocínio, um objeto celeste do tamanho de Marte se chocou com a Terra. Em seguida, os destroços arrancados da batida ficaram orbitando e se juntando com ajuda da gravidade.
Apesar de não ser uma questão fechada, essa hipótese leva em consideração as descobertas do projeto Apollo. Na oportunidade, os astronautas perceberam que o material que forma a Lua vem da crosta terrestre. Logo, por não abraçar os elementos pesados do núcleo terráqueo, o satélite tende a ser menos denso, tal como ele já é.
Fonte: Canal Tech.
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