Ciência e Tecnologia

Internet via satélite de Elon Musk chega ao Brasil, confira os preços

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Depois da liberação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o fornecimento de internet no Brasil, a Starlink, operadora via satélite do bilionário Elon Musk, já informou os preços para as pessoas que desejam contratar os serviços.

A empresa promete uma rede de até 500 Mb/s. Além disso, a assinatura e os equipamentos já podem ser reservados. O valor pode chegar a cerca de R$ 10 mil reais por ano, isso sem. Somar os impostos.

As informações foram divulgadas no site da empresa e o serviço deve começar a operar no Brasil nos próximos anos. O plano disponível tem velocidades de download de 150-500 Mbps e latência de 20-40ms, o valor é R$ 530 por mês.

Também é necessário adquirir o equipamento para estabelecer a conexão, ele custa R$ R$ 2.670,00. Outro ponto é que não está incluso o frete e por isso será cobrado mais R$ 365 reais. Por fim, é preciso pagar a taxa de importação do produto que só é liberada depois do roteador estar pronto para o envio.

Foto: Cointimes

Em janeiro, a Anatel concedeu a liberação para que a rede de satélites, que é braço da SpaceX, pudesse explorar o serviço no Brasil até 2026. Em baixa órbita, a aproximadamente 550 km da Terra, os satélites de Elon Musk pediram a homologação de equipamentos em 2021. O resultado favorável foi depois de um encontro do ministro das Comunicações Fábio Faria com o bilionário, em dezembro de 2021.

Além disso, o serviço representado pela Starlink Brazil Holding Ltda., até março de 2027, não deve interferir em outros sistemas de satélites não geoestacionários do país. Isso porque Elon Musk objetiva oferecer internet para as áreas mais remotas, onde a rede óptica não chega.

Starlink: a rede de internet de Elon Musk

SpaceX/CNET

A Starlink foi criada em 2015 como um braço da SpaceX, de turismo espacial. Atualmente, ela opera de forma quase independente. Além disso, o projeto promete colocar 42 mil de satélites em órbita baixa, cerca de 500 km e 2.000 km de altitude, para comercializar internet por uma assinatura mensal, parecido com o que as operadoras de telecomunicações fazem com as estruturas de redes no solo da Terra.

De acordo com Elon Musk a ideia é que esses satélites criem uma rede capaz de cobrir todo o Planeta, principalmente em regiões remotas e rurais. Isso aumenta o potencial de inclusão e expansão de negócios.

Para isso é importante ter um grande número de satélites, isso porque cada equipamento se liga em rede e garante que não existam áreas sem cobertura conforme o globo terrestre se move. No entanto, o custo do serviço é alto. De acordo com a empresa, existe um prejuízo nas vendas dos planos porque os equipamentos são caros, tanto nas peças quanto nos processos de fabricação. Nos EUA, os planos de assinatura custam em média US$ 500 dólares.

Além disso, Elon Musk descarta cobrir o Ártico e a Antártida. Mesmo com o barulho do bilionário, a internet por satélite em baixa órbita não é uma novidade, já que operadoras tradicionais, como a Embratel, já haviam oferecido serviço similar antes.

A rede de Musk promete velocidade de acesso entre 100 e 200 Mbps, assim como a diminuição de latência de até 20 milissegundos na maioria dos locais. Os números devem melhorar à medida que mais satélites forem lançados ao espaço. No momento, a Starlink possui 2.000 satélites na órbita baixa da Terra. A estimativa é que esse número chegue até 4.425 em 2024.

Fonte: Terra, Exame

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