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Por que o Chile é a capital do mundo para astronomia?

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As pessoas sempre observaram os céus, procurando colocar significado e ordem no universo ao seu redor. Embora o movimento das constelações, padrões impressos no céu noturno, fosse o mais fácil de rastrear, outros eventos celestes, como eclipses e o movimento dos planetas, também foram mapeados e previstos. A astronomia, assim como o campo relacionado da astrofísica, cobre a ciência da observação de estrelas e a física que explica como as estrelas e galáxias funcionam.

É o estudo do sol, lua, estrelas, planetas, cometas, galáxias, gás, poeira e outros corpos não-terrestres e fenômenos. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como a astrometria, a navegação celeste, a astronomia observacional, a elaboração de calendários e até mesmo a astrologia. Mas a astronomia profissional é, hoje em dia, muitas vezes considerada idêntica à astrofísica.

Astronomia

A astronomia é dividida em vários subcampos, permitindo que os cientistas se especializem em objetos e fenômenos específicos. Os astrônomos planetários concentram-se no crescimento, evolução e morte dos planetas. Enquanto a maioria estuda os mundos dentro do sistema solar, alguns usam o corpo crescente de evidências sobre planetas em torno de outras estrelas, para levantar a hipótese de como eles poderiam ser.

Já os astrônomos estelares observam e analisam as estrelas, incluindo buracos negros, nebulosas, anãs brancas e supernovas. E os astrônomos galácticos estudam a Via Láctea, enquanto os astrônomos extragalácticos espiam fora dela para determinar como essas coleções de estrelas se formam, mudam e morrem.

As vertentes podem ser muitas, mas uma coisa é certa, todos os astrônomos veem no Chile um lugar especial. Isso porque o país é dono de uma das geografias mais extremas da América do Sul.

Chile

O país é delgado espremido entre a cordilheira dos Andes e o oceano pacífico. Além de ter paisagens que vão da Patagônia até o norte árido do país, passando pelos fiordes, vulcões e geleiras. E olhando para o céu dá para ver que o Chile vai muito além disso.

O Chile é conhecido como “os olhos do universo”, e está embaixo de um dos céus mais limpos do hemisfério sul. Por isso ele é considerado a capital mundial da astronomia. Por conta das condições de observação do céu e de vários fenômenos astronômicos.

O país tem mais de 300 noites de céu aberto anualmente. E por seu clima e posição no mundo, o país andino é famoso mundialmente por sua nitidez e excelente condição para observação de estrelas.

Tanto que não é uma coincidência que o Chile seja o lar de 40 observatórios internacionais. Tendo a maior concentração na região de Coquimbo e 27 deles são abertos para o público.

Observatórios

É nessa região que fica o observatório mais antigo da América do Sul, o chamado Centro Tololo, que está a 87 quilômetros de La Serena. O lugar é operado pela Asociation of Universities for the Research in Astronomy Incorporation (AURA), em colaboração com a National Optical Astroomy Observatories (NOAO), da Universidad de Chile e da National Science Fundation.

Por conta das suas condições meteorológicas únicas, como por exemplo a transparência para a observação astronômica, o Chile tem a certificação do selo “Starlight Destination” em três lugares.

Uma delas é a região da escultura Mano del Desierto, que fica a 75 quilômetros ao sul de Antofagasta, região que costuma ser procurada pela qualidade de céu para observação a olho nu.

Um dos principais destinos de astroturismo no Chile é o Parque Arqueológico de Chug Chug. Ele tem uma das maiores concentrações mundiais de geoglifo.

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