Curiosidades

10 modelos transexuais que lutaram para se tornar mulheres

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Ser mulher, assim como ser homem, pode parecer algo banal, já que todos nós já nascemos sendo um ou outro. Mas e se o sexo com o qual nos identificamos – ou, na verdade, sentimos ser – não for o mesmo com o qual nascemos? Há séculos esse é um tabu e uma fonte de discussão, mas hoje, num mundo mais democrático e liberal do que jamais foi, essas pessoas têm a liberdade (além do direito) de expressarem sua orientação e identificação sexual da forma que acharem mais válido, e isso tem feitos diversas modelos transexuais despontarem em passarelas e revistas de moda.

Mais do que isso, entretanto, essas exóticas beldades lutam pelo reconhecimento da igualdade entre o sexos e pelo fim do preconceito, que muitas vezes não permitem que levem vidas normais. Por sorte, os tempos estão mudando e cada vez a noção de que todos somos iguais e ao mesmo tempo diferentes tem alcançado até as mais ignorantes culturas, mas ainda há muito a melhorar. Nesse meio tempo, confira aqui 10 modelos transexuais que serão lembradas no futuro por sua postura e beleza incomuns:

Andreja Pejic

Andreja-Pejic

Popular por desfilar com roupas tanto masculinas quanto femininas, Andreja é uma das queridinhas da indústria da moda, e em 2014 mudou de sexo oficialmente. Sua androginia conquistou milhares de corações e fãs, e hoje Pejic é mais requisitada do que muitas mulheres que nasceram com o sexo que queriam.

Arisce Wanzer

Arisce-Wanzer

Aparece em diversas revistas de moda especializadas, como a “Purple Magazine” e a “Camdy”, que a apontam como uma das mais promissoras modelos da atualidade, destacando-se por suas feições clássicas e seu estilo urbano.

Carmen Carrera

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Nascida Cristopher Roman, essa modelo, estrela de reality shows e dançarina burlesca ficou famosa após participar do programa “Ru Paul’s Drag Race”. Apesar de, diferentemente da maioria das mulheres trans, Carrera identifica-se como gay, mas ainda assim é uma das modelos transgênero mais reconhecidas. Além de seu trabalho nas passarelas, também trabalha por causas filantrópicas, como campanhas sobre a AIDS.

Caroline “Tula” Cossey

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Essa modelo, que mudou de sexo aos 20 anos e hoje tem em torno de 60, nasceu com a Síndrome de Klinefelter, que faz com que aparência óssea seja feminina, já que os genes têm a sequência cromossômica XXXY. Foi Bond Girl no longa “Somente para seus olhos” e apareceu em diversas publicações tidas como as mais importantes do ramo da moda, como a Harper’s Bazaar e a Vogue australiana, além de ser uma das primeiras transexuais a ilustrar as páginas da Playboy.

Isis King

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Uma das maiores responsáveis por trazer à tona a discussão sobre modelos transgênero, a participação dela no 11º “America’s Next Top Model” a tornou popular depois que chegou à final. Apesar de não ter vencido, a conquista foi suficiente para mostrar para muitas pessoas preconceituosas como vive e pensa uma mulher trans, o que ajudou bastante a quebrar tabus sobre o gênero.

Valentjin De Hingh

Valentijn-De-Hingh

Há apareceu na Vogue italiana e em diversas passarelas, e, por isso, com apenas 24 anos já é muito procurada. Teve um documentário produzido sobre si, com o título “Valentjin”, que mostrou sua transformação dos 8 aos 17 anos. Gosta de escrever e, por isso, seu sonho é ser uma jornalista de moda, aliando as paixões de desfilar e escrever.

May Simon

May-Simon

Com seu rosto angelical e feições dúbias, uma das poucas coisas que entrega o sexo de Simon nessa foto é seu tórax, mas isso não a impediu de desfilar para a Diva Models, a Storm Model Management e a Click, algumas das maiores empresas do mundo da moda, o que revela seu sucesso no ramo.

Geena Rocero

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Essa ativista e modelo filipina foi “descoberta” por um fotógrafo de moda aos 21 anos, enquanto jantava num restaurante. Depois disso, ficou imensamente famosa e usou dessa fama para pregar a favor dos direitos dos transexuais,

Jenna Talackova

Jenna-Talackova

A modelo canadense ganhou fama internacional após ser colocada entre as 65 finalistas do Miss Universo canadense, mas foi desclassificada por não ter “nascido mulher”. Apesar disso, reivindicou ajudou pelo direito de ser mulher, e acabou não apenas voltando para a competição, mas ficando entre as 12 mais belas candidatas e ganhando até mesmo um prêmio, à parte, por sua beleza. Depois disso, participou de campanhas do PETA e teve um programa de tevê inspirado em sua vida, o “Brave New Girls” (Bravas Novas Garotas).

Lea T

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Nascida Leandro Medeiros Cerezo, ela é filha do jogador de futebol Toninho Cerezo e é uma das mais populares modelos internacionais, sendo a musa da Givenchy francesa. Trocou de sexo em 2011, desde então esteve nas capas da Vogue, Hercules, Interview, Cover e Love, entre outras, tornando-se não apenas uma modelo de sucesso, mas também uma ativista essencial na luta pelos direitos LGBT.

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