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4 personagens históricos que foram expulsos da escola

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Não há quem, um dia, não tenha escutado um sermão dos pais por causa do colégio, não é mesmo? Aliás, o sonho de toda mãe é que seus filhos sejam bons e comportados alunos, tirem notas boas, entrem para a faculdade e, então, com um diploma na mão, construam uma carreira brilhante. Achou brega? Pois pode acreditar que a sua família também sonha (ou sonhou) isso para você. (Clique para conferir também: Os melhores motivos para advertências escolares).

Acontece, no entanto, que nem tudo nessa vida sai conforme as pessoas planejam. Aliás, como existem inúmeros exemplos por aí, nem sempre os mais estudiosos são os que constroem uma carreira próspera e bem remunerada. Aliás, como você vai ver hoje, muitos por aí, que conseguiram entrar para os livros de história, aprontavam todas nas escolas e chegaram até a serem expulsos de seus colégios.

Quer saber quem foram esses? Confira a lista abaixo?

1. Salvador Dalí

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Em 1922, Salvador Dalí – que se tornaria um verdadeiro ícone do surrealismo – entrou para a Academia Real de Belas Artes de San Fernando, em Madri. Dizem que ele havia se inscrito somente porque seu pai não parava de insistir na ideia, mas não estava muito interessado nos estudos.

Além de confrontar seus mestre conservadores com as criações mais modernas possíveis, acabou suspenso da Academia em 1923, por liderar um protesto estudantil contra o processo de seleção do corpo docente. Mas, persistente, ele voltou à escola no ano seguinte.

Já, em 1926, a punição que lhe deram foi mais pesada e o expulsaram de vez do lugar, depois que ele proclamou que nenhum de seus professores eram qualificados o suficiente para avaliar o seu trabalho. Foi assim que Dalí entrou para o mundo da arte Paris, mandando para o “saco” o estilo clássicos dos especialistas para época.

Nessa época também ele como adotou sua assinatura bigode arrebitado e começou a colaborar com os membros do movimento surrealista.

2. Marlon Brando

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Um dos papéis mais famosos vividos pelo ator Marlon Brando foi em 1953, no filme “The Wild One”. No longa, ele interpretou o líder de uma gangue de motoqueiros rebeldes. O personagem motociclista pode não ter sido baseado na vida de Brando, mas com certeza tinha muito a ver com ele, uma vez que sua juventude foi marcada por vadiagens e muita encrenca.

Segundo ele, quando frequentava a escola secundária em Lincolnshire, em Illinois, era quase todos os dias mandado para a sala do diretor para receber punições. Além disso, as notas baixas e uma série de mau comportamento – que incluía soltar os fogos de artifício e fazer a lição em um rolo de papel higiênico – acabaram rendendo ao ator uma expulsão, que aconteceu em 1941.

Ele, então, foi transferido para uma Academia Militar em Minnesota, onde ele continuou a apresentar um ressentimento “saudável” com relação às autoridades. Em 1943, por exemplo, Brando teve outro problema quando se recusou a acatar a ordem de permanecer no quartel durante uma noite e para a cidade.

O ator, então, foi acusado de desertar do serviço e foi formalmente demitido. foi colocado em liberdade condicional e confinado ao campus para falar de volta para um policial durante um treinamento.

Depois de ter sido expulso de duas escolas diferentes, Brando se mudou para Nova York e mergulhou de cabeça no seguimento da atuação. Um ano depois ele fez sua estreia na Broadway.

3. Benito Mussolini

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Entre os anos de 1880 e 90 e muito antes de se tornar um ditador fascista, o italiano Benito Mussolini tinha uma reputação notória por intimidação, roubo e desafio geral para com os seus professores em seus tempos de colégio.

Contam que, quando ele tinha nove anos, seus pais o enviaram a um rigoroso internato católico, na esperança de que os sacerdotes pudessem suavizar o temperamento do menino. Mas não demorou muito até que ele fosse expulso do lugar, o que aconteceu em 1893. Nessa época, ele havia esfaqueado a mão de um colega com um canivete e jogado um tinteiro em um padre que tentou punir sua ação.

Mussolini foi enviado para outro colégio interno, onde ele quase foi expulso pela segunda vez por mais um incidente envolvendo esfaqueamento. Mas, apesar de sua aparente antipatia com a escolaridade, o futuro ditador conseguiu terminar os estudos e ainda trabalhou como educador. Na sala de aula, inclusive, ele já mostrava seu talento para o “mal” e era chamado de tirano por seus alunos.

4. Percy Bysshe Shelley

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Antes de se tornar escritor e lançar suas obras mais conhecidas, como “Ozymandias” e “Rainha Mab”, Percy Bysshe Shelley era um agitador. Em 1811, durante seu primeiro ano como estudante na Universidade de Oxford, Shelley (que só tinha 18 anos na época) se juntou com seu amigo Thomas Jefferson Hogg para escrever um panfleto chamado “A Necessidade do Ateísmo.” O texto colocava para fora os argumentos da dupla contra a existência de Deus, na esperança de desencadear um debate teológico.

Na época, o ateísmo ainda era considerado um tópico ilícito, e em pouco tempo, Shelley e Hogg foram descobertos e levados a interrogatório pelas autoridades acadêmicas de Oxford. Como eles não confirmavam e nem negavam a autoria do panfleto, ambos foram expulsos.

O escândalo, aliás, criou um desentendimento entre Shelley e seu pai, que denunciou o folheto como “criminoso” e “inadequada”. Alguns meses mais tarde, Shelley cortou de vez os laços com sua família e fugiu com uma menina de 16 anos de idade. Foi então que ele começou sua carreira literária.

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