Pois é, amigos curiosos, os ciúmes não são limitados apenas às pessoas com as quais nos relacionamos. Tem muita gente por aí que também sente um ciúme danado das próprias coisas. Sabe como é? Aquela pessoa que está sempre limpando e vigiando seus objetos, fazendo o possível para deixá-los tinindo e brilhando, mesmo as coisas que nem usam direito – geralmente colecionadores, leitores ou nerds. Já viu o que acontece se tirar uma action figure da caixa?
Você é assim, ou conhece alguém que aja desta forma? A Fatos reuniu cinco coisas que só quem tem muito ciúme das próprias coisas entende. Vem conferir com a gente! E não deixe de marcar seus amigos ciumentos nos comentários.
5 – Emprestar é um sacrifício
“Oi, me empresta aquele seu box maravilhoso?”
“Ahh… meu box? Mas… mas… ok”
Esse item se aplica principalmente para os ciumentos de livros, CDs e DVDs; itens que, muito frequentemente, são emprestados para os amigos. E caramba, como é difícil ver algo tão precioso nas mãos de outra pessoa, mesmo alguém que você goste muito. Será que ela vai ter o mesmo cuidado que você? Muito provavelmente não, para o desespero dos ciumentos, que não vão deixar barato se algo acontecer.
4 – E pegar de volta é um sofrimento
“Obrigado! Gostei muito. Ah, caiu uma manchinha de café no meio, mas não foi nada não.”
“De nada… pera, caiu O QUE?”
“Um pouquinho de café só. Tem problema?”
“Não… não… de boa.”
E aí você vai pra casa chorar. Ah, e provavelmente vai encontrar outros defeitos além da tal mancha, e chorar mais ainda. Por isso emprestar é tão difícil: o objeto nunca volta inteiro. A pior parte, com certeza, é a inspeção. Aquele momento que você observa cada detalhe, procurando todo e qualquer indício de falhas. Um sofrimento.
3 – Limpeza é uma constante
“Bem que eu queria ir, mas hoje não dá, tenho que limpar meus livros.”
“Ué, você não limpou semana passada?”
“Então! Tá passando da hora de limpar de novo!”
Pode parecer um exagero, mas é assim mesmo que funciona. Para quem tem ciúme das próprias coisas, é fundamental que tudo esteja brilhando – todo santo dia. Você não vai querer deixar algo sujo bem no dia que vai receber uma visita – e nem sempre vai poder prever quando alguém vai aparecer. Por garantia, é melhor deixar tudo tinindo. Além disto, se você ama tanto alguma coisa, não vai querer vê-la de qualquer jeito por aí.
2 – Vigiar é uma obrigação
“Caraca! Você nunca me disse que tem um sabre de luz! Posso ver?”
“Err… sim, mas toma cuidado.”
“De boa, eu só vou brincar com ele um pouco.”
“Pera! Você pediu pra ver, não pra tocar.”
“Então, posso tocar?”
“Não.”
Nem sempre a pessoa vai se dar o trabalho de pedir. Quem nunca recebeu visitas, saiu para ir ao banheiro e, ao voltar, deu de cara com elas mexendo nas suas coisas? Suas preciosas coisas! Não tem jeito, neste caso é preciso vigiar com olhos atentos, ou vai tudo parar no chão, o que nos leva ao próximo item.
1 – Ataque cardíaco é uma rotina
“Tá bom, pega, mas cuidado pra não deixar…”
*mini ataque cardíaco*
“…cair no chão”
Acontece o tempo todo com quem tem tanto ciúme das próprias coisas. E nem precisa ser culpa dos outros. A própria pessoa pode deixar algo escorregar e, depois de um mini ataque cardíaco, ver a preciosidade estatelada no chão. Parece que não adianta ter todo o cuidado do mundo, sempre tem que acontecer algo assim.
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