Primeira ‘guerra’ de robôs humanoides se aproxima

Conforme o tempo vai passando, os robôs vão ficando cada vez mais inteligentes. Isso pode ser visto em alguns deles, que até conseguem aprender a tomar decisões sozinhos. Atualmente, eles podem fazer coisas que antes eram imaginadas possíveis somente nos filmes de ficção científica. E uma das coisas muito mostradas nos filmes de ficção eram robôs que se pareciam com os humanos e tinham sua utilidade. E agora, parece ter começado uma “guerra” de robôs humanoides.

Isso porque existe uma disputa entre China e EUA, onde as empresas de Pequim estão tentando vencer as norte-americanas na criação de robôs humanoides. Tanto que, nos últimos dias, muitas empresas chinesas mostraram os avanços feitos por elas na Conferência Mundial de Robôs, em Pequim.

Esses robôs humanoides desenvolvidos por eles estão em processo de aperfeiçoamento para trabalharem nas fábricas, armazéns e nas linhas de montagem. Para isso ser possível, o governo do país está entrando com um apoio financeiro grande.

Guerra de robôs humanoides

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De acordo com analistas, a indústria de robôs humanoides da China mostra claras vantagens na integração da cadeia de suprimentos e capacidades de produção em massa.

Segundo a previsão feita pelo Goldman Sachs, um banco de investimentos, em janeiro desse ano era que o mercado de robôs humanoides iria chegar na marca de 38 bilhões de dólares, quase 209 bilhões de reais, até 2035. Desse montante, cerca de 1,4 milhão de remessas iria ser destinado para serem aplicados nas industriais e no consumo. Além disso, com o passar dos anos, o custo de produção dos robôs humanoides irá cair de forma drástica.

Todo esse esforço da China é uma resposta a todo trabalho que está sendo feito na Tesla. Por conta disso que a “guerra” de robôs humanoides existe. A empresa do bilionário Elon Musk criou o chamado Optimus, que é o seu robô humanoide que se mostrou capaz de fazer vários movimentos. Além disso, a empresa prometeu que a partir do ano que vem ela irá produzir o Optimus em uma pequena escala.

Enquanto isso, a UBTECH Robotics, de Hong Kong, está testando seus robôs nas fábricas de automóveis. O esperado é que a partir de 2025 exista uma fabricação em massa desses produtos. Isso quer dizer que, pelo menos, mil robôs iriam estar trabalhando nas fábricas com o objetivo de aumentar a produtividade e a eficiência.

Mesmo com essas expectativas das empresas, a estimativa dos analistas é que demore pelo menos entre 20 e 30 anos até que os robôs humanoides virem de fato uma realidade no dia-a-dia das pessoas. Contudo, isso não impede que essa “guerra” de robôs humanoides esteja acontecendo a todo vapor nos dias atuais.

Fonte: Olhar digital

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