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5 curiosidades surpreendentes sobre o Natal

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Já te mostramos algumas coisas que você não sabia sobre o Papai Noel aqui, e agora está na hora de chegar na imagem maior, o Natal. O que você realmente sabe sobre ele além de que é o aniversário de Jesus e data em que o bom velhinho presenteia os bons meninos? Na verdade, ele não é nem um feriado cristão, você sabia? Continue lendo:

O Natal não é cristão

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De acordo com Ronal Hutton, da Universidade de Bristol, apesar dos cristãos odiarem o “paganismo”, que era uma denominação genérica para religiões não-cristãs, herdaram muitos de seus costumes. Um deles é o alemão, do século XVII, de levar vegetação para dentro de casa como decoração no inverno. Já o Pai Natal inglês é uma das supostas origens para o Papai Noel, e nas lendas originais eram espíritos que vagavam pelo céu em noites de inverno. Ou seja: essa clássica festa de cristã, na verdade, não tem muito.

Na verdade, a Igreja não gostou do feriado no início

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O Natal só foi oficializado pela Igreja, na verdade, séculos depois de ser um costume popular. A Bíblia, na verdade, não faz referências à data exata do nascimento de Jesus, o que fazia com a Igreja achasse a festa de aniversário para o messias algo sem sentido. Nó século IV, somente, o costume acabou sendo abraçado (já que não era somente um modismo).

E os protestantes o odiavam

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Se os católicos não gostaram muito do Natal no começo, os protestantes simplesmente odiaram. No século XVI, eles refutavam veementemente o feriado, provavelmente pela efusão, barulho e confusão provocadas, tão avessos à classe britânica. Com isso, Oliver Cromwell até chegou a proibir o feriado, algo que se manteve por mais ou menos 25 anos.

Luzinhas anti-loucura

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De acordo com os historiadores, o Natal seria um costume já antigo na cultura humana, originalmente agrícola, já que o inverno é um período sem trabalho e quando se festeja o trabalho do ano inteiro. Apesar disso, pode ser difícil se ocupar para quem passa pelos longas noites, ainda mais perto dos pólos, o que trouxe uma saída festiva e prática: a de iluminar a cidade e as casas com luzinhas coloridas.

De acordo com Stephen Nissenbaum, autor finalista de um Pulitzer, “se acontecer de você viver em uma região na qual o inverno traz uma escuridão impressionante, frio e fome, então o desejo de ter uma festa no coração dele para não enlouquecer ou cair em depressão profunda é muito, muito forte”.

E os presentes?

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Bom, na verdade, eles eram um costume do Ano Novo, como uma bênção para o próximo ano. Entretanto, na era vitoriana, em 1800, a tradição ficou como é atualmente, quando a família real se presentou com armaduras, espadas, arte e outras coisas caras. Isso enfureceu a população casta e religiosa, que via isso como algo contraditório ao espírito humilde que o Natal deveria ter – já que era supostamente a celebração da vida de Cristo.

Hoje em dia, todavia, essa ferramenta não é do Diabo, e sim de seu primo, o Capitalismo, que não largaria o osso por nada desse mundo.

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