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5 histórias assustadoras de como foi a Inquisição no Brasil

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Você sabe o que foi a Inquisição? Bom, ela foi criada na idade Média, no século XIII e era dirigida pela Igreja Católica Romana. A Inquisição era composta por tribunais que julgavam todos aqueles que eram considerados uma ameaça para as doutrinas da instituição. Quem era considerado uma ameaça para as doutrinas era perseguido  e julgados, os condenados cumpriam penas que poderiam variar desde prisão temporária, prisão perpétua, até a morte na fogueira.

No Brasil, para quem não sabe, também teve a Inquisição. Os tribunais chegaram a ser instalados no período colonial, porém não apresentaram muita força como a Europa. Mesmo não tendo a mesma força que na Europa, existiram alguns casos de Inquisição no Brasil, principalmente no Nordeste, com alguns casos de heresias relacionadas ao comportamento dos brasileiros, além de perseguirem alguns judeus que moravam aqui.

Vocês já ouviram alguma história sobre a Inquisição aqui no Brasil? Nós trouxemos algumas histórias sobre quais eram os crimes para a Inquisição e algumas pessoas que foram mortas. Então, caros amigos confiram agora a nossa matéria com as 5 histórias assustadoras de como foi a Inquisição no Brasil:

1 – Sodomia

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Para os tribunais do Santo Ofício, a sodomia era um crime tão péssimo e horrendo. No Brasil, as práticas da sodomia foram encaradas de maneira mais leve pelos inquisidores, devido ao fato de que os próprios índios, segundo a visão européia, eram dados a praticas sexuais tidas como pecado. Para a Inquisição, seria mais difícil para um homem não cair na tentação, já que as Américas eram vistas como a terra dos pecados.

2 – Bigamia

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A bigamia no Brasil punia os leigos com penas pecuniárias e prisão. Os religiosos eram privados de benefícios e funções, além de serem excomungados. Os bígamos no Brasil eram na maioria do sexo masculino, imigrantes que tinham se casado no Reino e depois se casaram novamente na colônia. Apenas 5% dos casos denunciados chegavam ao julgamento completo em Lisboa. Por motivos de demora na correspondência transatlântica, eram os vistadores pastorais que se encarregavam da maioria desses casos no Brasil em vez de passa-los à Inquisição.

3 – Confissões

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Quando uma pessoa era presa pelas autoridades acusada de algum pecado, o acusado passava por uma série de torturas que tinham como função obter a confissão do herege. Uma das punições mais comuns utilizadas era cortar a planta dos pés do acusado, untar com manteiga e expor as feridas em um braseiro. Quando uma pessoa não confessava os pecados denunciados, a única escolha era a morte na fogueira. Ou seja, mesmo que uma pessoa não tivesse feito nada e fosse acusada, ela seria torturada, e se não confessasse, seu destino seria a fogueira em praça pública.

4 – Perseguição aos judeus

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Nos inquéritos por judaísmo, era comum os acusados se comprometerem por manterem tradições como enterrar os mortos em terra virgem e certos hábitos a mesa, O capelão inquisitor geral em Portugal, Andrés Bernadez, dizia o seguinte: “Existe uma fórmula judaica de cozinhar e comer, a que todos devemos ficar atentos. Eles preparam seus pratos, principalmente a carne, com muito alho e cebola, fritando-os ao invés de assar, ou utilizam banha de porco”. Na Bahia de 1560, a mucama de Joana Fenade a denunciou por “fritar cebolas em óleo e jogá-las numa panela para todos comerem”.

Então, podemos concluir que qualquer pessoa que desejasse fazer uma carne frita com cebola e alho poderia ser considerada judeu e perseguida pela Inquisição.

5 – Algumas pessoas que foram mortas pela Inquisição no Brasil

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Ana Rodrigues 

Ana foi considerada uma cristã-nova e era octagenária quando foi presa, na Bahia, em 1593. Ela foi acusada de judaísmo e morreu na cadeia, em Lisboa. Mesmo depois de morta, seus ossos foram incinerados depois de 10 anos. Ana Rodrigues foi a primeira prisioneira da colônia levada à fogueira.

Bento Teixeira

Um dos primeiros poetas do Brasil, o português fugiu para Pernambuco após matar a esposa. Em 1594, ele foi intimado pelo visitador Heitor de Mendonça, acusado de judaísmo. Ele foi condenado e Lisboa. mas acabou libertado.

Feliciana de Lira Barros

Nascida no Pará, Feliciana era costureira e cristã-velha. Viúva aos 36 anos de idade, foi processada por sodomia, denunciada por vários parentes, em 1763. Foi levada a Portugal para julgamento, mas não se sabe exatamente o que aconteceu com ela depois.

Manuel Lopes de Carvalho

Manuel foi um dos poucos brasileiros que foram queimados vivos em praça pública. Manuel era baiano e ordenou-se padre. Ele defendia a união entre o cristianismo de o judaísmo. Quando estava preso, ele chegou a dizer que seria ele o messias. Manuel foi queimado em 1726.

E aí amigos, já sabiam de todos esses absurdos da Inquisição no Brasil? Comentem!

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