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Saiba porque a participação da Capitã Marvel em Ultimato foi pequena

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Demorou, mas depois de dez anos, a Marvel Studios, enfim, lançou o primeiro filme solo de uma super-heroína. Capitã Marvel chegou aos cinemas, poucos meses antes de Vingadores: Ultimato. Durante a campanha de divulgação, produtores e diretores ressaltavam o quanto a personagem era forte. Mesmo Kevin Feige chegou a confirmar que a presença de Carol Danvers, no MCU, faria dela a pessoa mais poderosa do universo cinematográfico. As afirmações foram tão reais que ficou evidente até demais ao longo da projeção. Já que a heroína não teve grandes obstáculos na história.

Durante seu filme, o desafio imposto, e necessário, à Capitã Marvel ficou aquém do esperado e do merecido. A essa altura, todos sabiam que ela estaria em Vingadores: Ultimato. Afinal, Nick Fury envia uma mensagem de socorro a ela na cena pós crédito de Guerra Infinita. Então, ao sair do cinema, o que era dúvida parecia claro: Capitã Marvel mataria Thanos. A personagem era tão poderosa que ficou difícil visualizar outro cenário. Ao mesmo tempo, o filme teria de responder diversas questões relacionadas a Carol Danvers. Em partícula, onde ela estava em todos os eventos anteriores. No fim, Vingadores: Ultimato, conseguiu preencher de forma satisfatória a narrativa em torno da heroína.

Para a surpresa de muitos, a participação de Capitã Marvel no filme foi curta. Ela fez parte de momentos chaves e foi responsável pelo resgate de Tony Stark e Nebula. Carol também fez parte da batalha final contra o Titã Louco e por muito pouco não o derrotou. Para quem, até hoje, se pergunta porque a personagem recebeu essa abordagem, os roteiristas justificaram a decisão criativa.

A participação da Capitã Marvel em Ultimato

Em um vídeo para a Vanity Fair, os roteiristas Stephen McFeely e Christopher Markus explicaram como escreveram o maior blockbuster da Marvel Studios. Vários tópicos foram abordados durante a conversa, entre os quais envolveu trabalhar com Capitã Marvel. De acordo com Markus, eles apenas sabiam que a heroína iria aparecer e pronto. Eles não obtiveram maiores informações para completar a história. No entanto, sabiam o que o filme deveria ser.

“É difícil encontrar o equilíbrio quanto você tem um personagem tão forte. Não queríamos que parecesse que a trouxemos para limpar a bagunça que não conseguimos limpar no filme anterior. Então tivemos que encontrar um balanço entre não parecer só uma participação especial, mas não a ter por perto o tempo todo para resolver o problema de todo mundo”, explicou Markus.

“E também não era o ponto do segundo filme. O objetivo do segundo filme era se despedir dos seis Vingadores originais. Então as histórias deles precisavam de destaque. Não é justo para eles a Capitã Marvel chegar e resolver tudo. Não é uma boa narrativa”, acrescentou McFeely. O roteirista ainda lembra que eles passaram pelo mesmo problema com Pantera Negra em Guerra Infinita. Ele explicou que, assim como o T’Challa, Capitã Marvel não era a personagem central do filme.

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