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5 ideias terríveis que a Marvel transformou em grandes histórias

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O processo criativo para se desenvolver uma boa idéia no universo das HQ’s não é nada simples. Para se criar uma boa história em quadrinhos é preciso, além de um roteiro interessante, desenvolver os personagens. Normalmente, a maioria das ideias são ruins e são rapidamente descartadas. Mas, e quando a editora insiste em certas ideias que a pricípio parecem horríveis mas acabam se tornando grandes histórias? Nessa lista separamos as 5 vezes em que a Marvel fez exatamente isso, confira.

1 – Doutor Octopus no corpo de Peter Parker

Apesar de não ser o grande inimigo mortal do herói, Doutor Octopus sem sombra de dúvidas está presente no panteão de inimigos de Peter Parker. Após um confronto culminante em Homem Aranha Superior (2013), já em seu leito de morte, Doutor Octopus transfere sua mente para o corpo de Peter Parker – e vice versa. Nosso herói fica preso preso no corpo inválido do vilão enquanto sua vida, identidade e vitalidade são assumidos por Octopus. Peter então acaba morrendo no corpo do antagonista. Não é difícil entender porque os fãs ficaram confusos e com raiva; não era simples aceitar a ideia de perder Peter. Apesar de todo o medo, a série melhorou partes óbvias da identidade do Homem-Aranha de uma maneira única. Num último esforço para salvar o dia de Norman Osborn, Octopus por fim devolve o corpo – e, portanto, a vida – de volta para Peter, finalizando Homem-Aranha Superior de forma simpática e simétrica.

2 – Uma formação bem diferente para os Vingadores

Antes de acontecer, alguém certamente pensou que um elenco de heróis predominantemente negros poderia ser uma má ideia. Esse alguém era ninguém menos que Tom Brevoort, Editor Executivo da Marvel Comics. Alguns anos antes o artista Greg Land conseguiu a chance de colocar a história em funcionamento. Brevoort não gostou da ideia, com o argumento de que “99% de todos os super-heróis são brancos”, e se preocupava que colocá-los em sua própria equipe seria uma espécie “gueto”  em suas palavras. Seu argumento se mostrou totalmente falho, uma vez que heróis como Luke Cage, Monica Rambeu e Marvel Azul mantinham trabalhos, motivações e círculos sociais similares, além de viverem na mesma cidade. Com isso, não havia motivos para impedir a formação do grupo, que com uma energia frenética incomum conseguiu fazer da história um marco nos quadrinhos.

3 – Ciclope e o Extinction Team

Scott Summers nunca foi um anjo, mas ele costumava manter sua aparência de bom garoto como líder dos X-Men. O fato é que na grande maioria das vezes o eterno rival do Wolverine era chato, e há uma razão para apenas um dos dois terem filmes próprios. Sob às mãos dos escritores Jason Aaron, Brian Michael Bendis, Kiero Gillen e com uma ajudinha de Grant Morrison, Scott se tornou líder de uma equipe composta em sua maioria por ex-vilões e ameaças à humanidade chamado Extintion Team, compartilhando o campo de batalha ao lado do ex-inimigo Magneto e mantendo um romance com Emma Frost.

4 – Thanos, o bom garoto

Thanos pode ser considerados uma das maiores e mais iminentes ameaças do Universo Marvel, e apesar de não faltarem ameaças gigantescas dentro dos quadrinhos, poucos vilões individuais podem bater de frente com Thanos. Porém, durante cerca de 12 meses entre 2003 e 2004 toda essa maldade e vilania foram substituídas durante a série solo do personagem, mostrando um lado mais fofo do Titã. Escrito pelo próprio criador Jim Starlim, “Thanos” foi uma série de 12 números que trouxe a grande questão: Thanos pode ser bom? O ponto crucial da história é justamente o próprio vilão questionando se ele é capaz de encontrar algum equilíbrio e moral em sua vida.

5 – Demolidor Robin Hood

Matt Murdock, o “Homem Sem Medo, é sempre associado com uma vida de culpas, escuridão e angústia. A vida do herói nunca foi fácil, visto que ainda criança perdeu a visão num acidente, teve o pai assassinado, e a mãe desaparecida. De fato, o escritor Frank Miller aniquilou qualquer possibilidade de Matt ser um herói feliz, escrevendo a morte de sua amada. Porém, apesar de parecer algo totalmente negativo, a parte que torna o Demolidor interessante é sua tenacidade. O personagem avançou através da deficiência, adversidades e tragédias. Por conta disso, a decisão do autor Mark Waid de deixar um pouco de lado esses sentimentos foi tão estranha no início. Ao tirar sua capacidade de culpar a si mesmo, o que se viu foi um cara que realmente gostava de se colocar em perigo por causa dos outros, um heroísmo puro do tipo Robin Hood e Três Mosqueteiros.

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