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5 mistérios que a Astronomia e a Física não sabem resolver

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A astrofísica é ainda mais desafiadora que a física, já que não temos os planetas à nossa disposição para efetuar testes e estudar com minúcia. Por isso, teorias e descobertas novas costumam dar guinadas históricas na ciência e fazer com que tudo descoberto antes delas se torne inválido – como aconteceu com a teoria Heliocêntrica ou a descoberta do Big Bang.

As respostas das dúvidas a seguir poderão moldar linhas novas da ciência de amanhã, algo que é impossível prever, mas que pode ter começo em questionamentos simples, como a descoberta de Newton sobre a gravidade após ter apenas visto uma maçã cair. Então se você admira essas figuras históricas e quer descobrir algo novo, aqui por onde começar a procurar:

Duro de matar

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A distância da Terra ao Sol é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros, e ainda assim há regiões desérticas no planeta. Imagine, então, o planeta Kepler-78b, que fica a “apenas” 1 milhão de km de sua estrela. O planeta tem 1.8 vezes a massa terrestre e características químicas semelhantes, como um núcleo de ferro e uma superfície rochosa.

A diferença é que essa superfície tem uma temperatura média de 2 mil graus Celsius, consequência da proximidade do planeta com o seu sol. Apesar disso, o mesmo não é engolido pelo campo gravitacional e nem destruído, e cientistas não sabem a razão que motiva isso. Na distância na qual se encontra, o Kepler-78b já deveria não existir. Inclusive, essa distância é tão próxima que um ano em Kepler-78b dura apenas 8 horas e meia.

O elo perdido

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Buracos negros são formados com a morte de uma estrela, que passa a ser um ponto de concentração de massa tão denso que nem mesmo a luz é capaz de escapar dele. Podem ter o tamanho equivalente a 100 massas solares (pequenos) e 1 milhão de massas solares (grandes), existindo ainda os que têm dezenas de milhões (ou até bilhões) de massas solares, os chamados supermassivos.

O problema é que não existe nenhum buraco negro jamais encontrado no estado intermediário entre pequeno e grande, o que leva os cientistas a questionar se eles crescem (e como fariam isso) ou se dependem de fatores anteriores para a definição de seu tamanho, uma dúvida até então não respondida.

Eternidade celestial

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Existe um conjunto de estrelas chamado Messier 4, que fica na constelação de Escorpião. Suas estrelas têm mais de 12.2 bilhões de anos, mas, em uma delas, foi encontrado algo incomum: lítio. O que torna estranha essa descoberta é o fato do lítio ter uma vida curta, que geralmente não resiste aos primeiros bilhões de vida do ciclo de vida de uma estrela. Por isso, acredita-se que essa estrela em específico tenha, de alguma forma, “aprendido” a repor o seu lítio – o que a mantém eternamente jovem.

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Esse é o nome da estrela de 13 bilhões de anos (quase a idade do Universo), que fica na constelação de Leão e é composta apenas por gases leves: hélio (25%) e hidrogênio (75%), que compõem 99,9993% da massa do planeta, completada com uma porção ínfima de metais. Acontece que, de acordo com a física, esse material não seria o suficiente para formar a massa de uma estrela, por ambos seres gases leves. Entretanto, não apenas a estrela existe, mas também é uma das mais antigas conhecidas, o que desafia as leis astrofísicas.

Energia escura

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Um dos maiores desafios da ciência é provar e compreender o que seria a energia escura, responsável pela movimentação do Universo. Essa energia seria o contrário da gravidade, e afastaria objetos de dimensões gigantescas – como galáxias – para longe uns dos outros. Para simplificar, essa é a força que existe desde o momento de expansão inicial – o Big Bang – e que “ocupa” todo o não-espaço que existe. Até pra entender é complicado, imagine então pra provar que isso existe!

Pra melhorar a situação, sabe-se que a velocidade (ou força) dessa expansão está cada vez aumentando mais, algo que, novamente, os cientistas não sabem explicar (é como se, após uma bomba explodir, a explosão aumentasse cada vez mais de intensidade ao invés de diminuir).

 

 

 

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