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5 quadrinhos que você não pode ler em público

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Não é novidade para ninguém a existência de histórias em quadrinhos que abordem a sexualidade e o erotismo. O Japão saiu na frente muitos anos atrás lançando conteúdo para esse nicho, e até se especializou em categorias. Temos o hentai, o yaoi para os garotos gays, o yuri para as moças lésbicas. A Europa também não fica atrás e sempre teve lançamentos desse gênero.

Mas o mercado americano só se atentou para as possibilidades do erotismo nas histórias em quadrinhos nas últimas décadas e tem se esforçado bastante para tirar o atraso! Confira 5 quadrinhos americanos, e se certifique de não ler em locais públicos ou no seu trabalho!

1 – The Discipline

Inicialmente, Destiny seria lançado pela Vertigo, mas acabou nas mãos da Image. A narrativa desenvolvida por  Peter Milligan e Leando Fernández não tem o sexo como principal da história. Segundo o autor, o sexo e a arte da sedução são um meio para chegar ao objetivo inicial. Melissa é uma garota que acaba numa batalha mágica secreta entre um antigo conselho chamado Disciplina e stalkers do mal. Quanto transita de seu mundo normal para o mundo mágico, a garota muda para uma nova forma física mágica a fim de cumprir o seu papel. A arte de Fernandez é bastante escura, sombria e com um clima noir.

2 – Chester 5000

Chester 5000 é um quadrinho desenvolvido completamente por uma mulher, Jess Fink. Com uma ambientação vitoriana, a história conta sobre o casal Priscilla e Robert que vivem na época da revolução industrial. Acreditando que é incapaz de satisfazer as vontades sexuais da esposa sozinho, Robert cria um robô, Chester 5000. O problema da história é que o homem acaba criando um triângulo amoroso já que sua esposa e sua criação se apaixonam, e a partir daí ele precisa se esforçar muito para separar os dois e reconstruir seu casamento. Ao que tudo indica a história deu super certo, pois a autora escreveu uma continuação tratando da história de outro casal: Isabelle e George.

3 – Lost Girls

Você provavelmente conhece o nome Alan Moore por seu sucesso em Batman: A Piada Mortal, mas você sabia que ele escreveu o roteiro de Lost Girls? Esse quadrinho, lançado em 2006, foi ilustrado por Mellinda Gebbie, mulher com quem Alan se casou no ano seguinte. A história narra o encontro de três personagens muito famosas dos contos de fada: Alice, de Alice no país das maravilhas, Dorothy de O Mágico de Oz e Wendy de Peter Pan. Reunidas em um hotel, as três contam histórias eróticas baseadas nos narrativas em que surgiram. E outros contos eróticos também surgem a partir de outros personagens hospedados nesse hotel.

4 – The Pro

Garth Ennis não é uma grande fã de superheróis, então, ele nunca perde a chance de fazer piada desse tipo de personagem. Em The Pro, de 2002, que conta também com o trabalho de Amanda Conner e Jimmy Palmiotti, ele apresenta uma protagonista que trabalha com prostituição e ganha alguns super poderes. Eventualmente, a protagonista se torna uma heroína, mas ela também usa seus poderes para o sexo, além de debochar das noções sobre sexo que outros heróis têm.

5 – Black Kiss

Lançado por Howard Chaykin durante o final da década de 80 e foi uma controvérsia na carreira do artista, que era famoso pela série American Flagg. O choque foi tão grande que os quadrinhos eram vendidos em sacos pretos assim como revistas para adultos. Mas afinal de contas.. O que Black Kiss traz de tão chocante? Bem, a narrativa nos conta sobre Cass Pollack, um músico de jazz acusado de assassinar sua esposa e sua filha. Em troca de um álibi ele aceita procurar um rolo de filme pornográfico que está nos arquivos de pornografia do Vaticano. Pesado? A distribuição de Black Kiss 2 foi proibida no Canadá e no Reino Unido.

Qual dessas HQs despertou a sua curiosidade? Deixe sua opinião nos comentários e se certifique de ninguém te pegar consumindo essa literatura!

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