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6 descobertas inspiradoras que foram feitas pela comunidade científica em 2020

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Com o novo coronavírus assolando o mundo desde a primavera passada, 2020 acabou se tornando um ano desafiador. Ainda assim, mesmo em meio a tempos difíceis, tivemos alguns momentos de alegria – e muitos foram ocasionados por descobertas científicas inspiradoras.

Dos incansáveis esforços por parte dos cientistas para desenvolver em tempo recorde um imunizante contra o COVID-19 até o retorno das baleias azuis, aqui você encontra alguns dos principais acontecimentos pelos quais o universo científico merece ser aplaudido.

1 – Vacinas para o COVID-19

No ano passado, cientistas de todo o mundo empreenderam um esforço massivo para desenvolver uma vacina capaz de combater o novo coronavírus. Em menos de um ano após o surgimento da doença, os pesquisadores conseguiram desenvolver 223 imunizantes contra o coronavírus. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 57 vacinas foram testadas em seres humanos. O imunizante, desenvolvido pela Pfizer, possui 95% de eficácia e o que foi desenvolvido pela Moderna possui 94,1%.

2 – O retorno das baleias azuis

Essa é uma das descobertas mais incríveis de 2020. Quase 100 anos após as baleias azuis vivenciarem um perigo crítico de extinção impulsionado pela caça, um número considerável de indivíduos da espécie foi avistado nas águas da ilha da Geórgia do Sul, próximo da Antártica. Entre 1998 e 2018, apenas uma única baleia azul havia sido vista na área, onde a caça era permitida até 1960. Cerca de 42.000 baleias azuis foram mortas na localidade entre 1904 e 1971. De acordo com um estudo, publicado pela revista Endangered Species Research em 2020, 58 baleias azuis passaram pela ilha da Geórgia do Sul no ano que se passou.

3 – Possível vida em Vênus

Em 2020, os cientistas detectaram vestígios de gás fosfina (PH3) na atmosfera superior do planeta Vênus. De acordo com os pesquisadores, a substância química é produzida em nosso planeta por bactérias e pela “atividade antropogênica”, ou seja, atividades que são constantemente provocadas por nós, seres humanos. Até então, não se conhecia a existência de um processo químico similar em Vênus.

4 – Foca que bate palmas

Pela primeira vez, cientistas conseguiram registrar uma foca batendo palmas (ou melhor, as nadadeiras) em seu habitat natural, sem ser estimulada por treinamento. O feito foi divulgado pela revista Marine Mammal Science, em janeiro do ano passado. A foca estava perto das Ilhas Farne, no nordeste da Inglaterra. De acordo com o artigo, ao que parece, apenas as focas machos são capazes de bater palmas, e só o fazem quando outras focas estão por perto. Os biólogos acreditam que o gesto ocorre em meio a um ritual de acasalamento ou para espantar os concorrentes.

5 – Dinossauros que nadavam

Seguindo com nossa lista de descobertas que trouxeram alegria… Em 2020, pesquisadores encontraram restos de uma cauda em forma de remo no sudeste do Marrocos. O fóssil pertence a um dinossauro, o Spinosaurus aegyptiacus. De acordo com a revista Nature, a cauda é bem similar às dos crocodilos modernos.

6 РL̻mures que ṇo querem flertar

Para paquerar, os lêmures machos produzem um perfume peculiar. O odor é fabricado por glândulas que ficam no pulso do animal. Assim que o perfume é produzido, os Lêmures o espalham por todo o corpo, com a intenção de atrair uma parceira em potencial. Os lêmures machos também utilizam essas secreções para se comunicarem com outros machos, marcar território ou demonstrar uma posição social. Ok, e a novidade? Bom, a novidade é que os cientistas descobriram que esse odor serve também para “atrapalhar o flerte”.

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